Ministro israelense ordena ataques aéreos constantes para ‘desestabilizar’ Irã
Israel Katz manda intensificar ataques a bases iranianas: ‘Devemos atingir todos os símbolos do regime e seus mecanismos de opressão’
Internacional|Do R7, em Brasília

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou um novo nível de ação contra o governo iraniano.
Após reunião com lideranças militares, ele orientou as Forças de Defesa de Israel (IDF) a ampliarem os ataques a centros de poder ligados à estrutura política e militar de Teerã, com foco em órgãos como a Guarda Revolucionária e a milícia Basij.
Segundo Katz, a ação tem como foco “desestabilizar o regime” e fortalecer a resposta de dissuasão contra lançamentos de mísseis em direção ao território israelense.
“Devemos atingir todos os símbolos do regime e seus mecanismos de opressão, como a Basij, bem como a base do poder do regime, a Guarda Revolucionária Islâmica”, declarou.
Ele afirmou também que alvos relacionados ao programa nuclear iraniano, incluindo instalações e cientistas, continuarão sendo atingidos.
Na quinta-feira (19), o ministro responsabilizou diretamente o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, por ordenar ataques contra civis israelenses.
“Um ditador que faz da destruição de Israel uma meta não pode seguir existindo”, declarou Katz em entrevista a jornalistas, mencionando especificamente um ataque com mísseis que atingiu um hospital israelense.
Nos últimos dias, a Força Aérea Israelense realizou bombardeios em Teerã. Entre os locais atingidos, estariam instalações classificadas como o “quartel-general da Segurança Interna” e a base da “unidade especial de segurança interna”, segundo as IDF.
Esses setores integram a estrutura armada do Estado iraniano.
Ataque israelense em Teerã
O conflito entre Israel e Irã ganhou novo capítulo com o ataque israelense a instalações nucleares iranianas. A ofensiva ocorreu na madrugada de sexta-feira (13), no horário local
Divulgação/Mostafa Meraji/Unsplash
Ataques também em Gaza
Em Gaza, um ataque aéreo israelense matou Ali Saadi Wasfi al-Agha, apontado como comandante de uma unidade das Brigadas Mujahideen, organização envolvida em ações contra civis israelenses em 7 de outubro.
Conforme os militares, Al-Agha participou do sequestro, assassinato e enterro de Gadi Haggai e Judih Weinstein, cujos corpos foram encontrados recentemente em Khan Younis.
Relatórios das IDF indicam ainda que o comandante liderava ações sob influência iraniana na Cisjordânia e em território israelense, recrutando combatentes e executando ataques contra forças de segurança.
Al-Agha estava prestes a assumir a liderança do grupo após a morte de Asaad Abu Sharia, também abatido em operação anterior.
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