Moradores abandonam casas após bombardeios próximos a usina nuclear na Ucrânia
Guerra naquela região preocupa autoridade atômica devido ao risco de uma catástrofe em Zaporizhzhia
Internacional|Do R7
A remoção de residentes das proximidades da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, começou, em consequência do bombardeio contínuo ao redor da instalação, disse o diretor-geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Rafael Mariano Grossi, no sábado (6).
Grossi observou que os especialistas da AIEA que vistoriam a usina no momento acompanham de perto qualquer impacto potencial na segurança e na proteção nuclear.
A retirada dos moradores foi anunciada um dia antes pelo chefe de Zaporizhzhia, Yevgeny Balitsky, que disse que as forças ucranianas intensificaram o bombardeio de assentamentos perto da linha de frente e que civis estão sendo evacuados de 18 localidades.
Crianças e pais, idosos, deficientes e hospitalizados serão evacuados primeiro, disse ele.
A AIEA já havia soado o alarme sobre o "aumento da presença e atividade militares" perto da usina nuclear de Zaporizhzhia. Nos últimos meses, Grossi tem consultado a Ucrânia e a Rússia sobre a criação de uma zona de segurança ao redor dela.
O diretor-geral da AIEA informa que os especialistas da agência completaram uma vistoria nas instalações de Zaporizhzhia no final de abril e que continuam a monitorar a segurança da usina.