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Moradores são obrigados a lutar contra as chamas em Portugal 

Dois dos três incêndios que eclodiram no sábado (20) em Castelo Branco, 225 quilômetros a nordeste de Lisboa, se mantêm neste domingo (21)

Internacional|Do R7

Habitantes da região tiveram de usar as mangueiras de casa
Habitantes da região tiveram de usar as mangueiras de casa

Enquanto as chamas ameaçavam vilas na região central de Portugal na tarde deste domingo (21), moradores locais foram forçados a resolver o problema com as próprias mãos, protegendo suas casas de grandes incêndios com baldes de água e mangueiras domésticas contra chamas alimentadas por fortes ventos.

Dois dos três incêndios que eclodiram no sábado em Castelo Branco, distrito que fica 225 quilômetros a nordeste de Lisboa, ainda queimam neste domingo. Espalhando-se para o distrito próximo de Santarém, eles agora ameaçam várias vilas dos municípios de Vila de Rei e Mação.

Mais de 1.150 bombeiros estão em ação, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil. No entanto, um fotógrafo da Reuters em Vila de Rei disse que era raro avistar um bombeiro e que o incêndio estava se espalhando.

Autoridades evacuaram as vilas e praias fluviais por precaução, e 20 pessoas - 12 civis e oito bombeiros - foram feridos. Um está em condição crítica e permanece hospitalizado com queimaduras de primeiro e segundo grau.


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O fogo reviveu memórias do devastador incêndio na cidade central de Pedrógão Grande em junho de 2017, o pior desastre da história moderna de Portugal, que matou 64 pessoas e feriu mais de 250.

“O fogo está fora de controle, sem recursos em campo, e a população está em risco”, disse o prefeito de Mação, Vasco Estrela, à emissora de rádio portuguesa TSF. “Nunca pensamos que passaríamos por isso novamente”.

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