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Mulher condenada à morte por se tornar cristã deixa Sudão e é recebida pelo papa

Sentença e prisão de Mariam Yahya Ibrahim desencadearam comoção internacional

Internacional|Do R7

Mariam Ibrahim foi recebida pelo papa Francisco em um encontro privado no Vaticano
Mariam Ibrahim foi recebida pelo papa Francisco em um encontro privado no Vaticano Mariam Ibrahim foi recebida pelo papa Francisco em um encontro privado no Vaticano

Uma mulher sudanesa que foi poupada de uma sentença de morte por se converter do islamismo para o cristianismo, mas estava proibida de deixar o Sudão, voou para Roma nesta quinta-feira (24) em um avião do governo italiano.

Mariam Yahya Ibrahim, cuja sentença e prisão desencadearam uma comoção internacional, saiu da aeronave com seu bebê no colo e foi saudada pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

Horas depois, ela, o marido e os dois filhos foram recebidos pelo papa Francisco em um encontro privado, no Vaticano. "O papa a agradeceu por seu testemunho de fé", disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Não foram divulgados detalhes sobre o que levou à saída da jovem de 27 anos do país, após um mês com a situação indefinida em Cartum, mas um alto funcionário sudanês disse que sua partida havia sido liberada pelo governo.

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“As autoridades não evitaram a saída dela, que era conhecida e foi aprovada com antecedência”, disse o funcionário à Reuters sob condição de anonimato.

Mariam foi acompanhada no avião pelo vice-ministro de Relações Exteriores da Itália, Lapo Pistelli. Ele disse a jornalistas no aeroporto Ciampino, em Roma, que a Itália estava em “constante diálogo” com o Sudão, mas não deu mais detalhes sobre o papel de Roma na remoção da mulher do país africano.

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Ele publicou uma fotografia em sua página no Facebook dele com Mariam e seus dois filhos no avião, com a legenda: “A alguns minutos de distância de Roma. Missão cumprida”.

Mariam foi sentenciada à morte em maio sob a acusação de ter se convertido do Islã para a fé cristã e ter se casado com um sul-suldanês com cidadania norte-americana, também cristão.

A condenação foi suspensa no mês passado, mas o governo do Sudão a acusou de mentir para deixar o país com papéis falsificados, e a impediu de partir para os Estados Unidos com o marido e dois filhos.

Ela foi inicialmente detida, e então liberada e alocada na embaixada dos Estados Unidos em Cartum.

Pistelli disse a repórteres no aeroporto que a família estava em boa saúde e ficaria na Itália por alguns dias antes de ir para os Estados Unidos.

O ministro, que carregava um dos filhos de Mariam no avião, disse esperar que ela tenha algumas “importantes reuniões” durante seu período na Itália.

Mariam diz ter nascido cristã e criada como cristã por uma família etíope no Sudão, e mais tarde sequestrada por uma família muçulmana sudanesa.

Mulheres muçulmanas não podem casar com homens cristãos sob a lei islâmica no Sudão.

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