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Mulher de 101 anos é a primeira pessoa vacinada na Alemanha

Edith Kwoizalla foi seguida por 40 outros residentes e 10 funcionários da casa de saúde 'Land', da Alta Saxônia

Internacional|Da EFE

Lar de idosos teve 51 vacinados neste sábado
Lar de idosos teve 51 vacinados neste sábado

Uma mulher de 101 anos que mora em uma casa de repouso se tornou a primeira cidadã alemã a receber a vacina covid-19 neste sábado (26), um dia antes do início oficial da campanha de vacinação na Alemanha.

Edith Kwoizalla, de um asilo em Halberstadt (leste do país), recebeu sua primeira dose da vacina desenvolvida pela farmacêutica alemã BioNTech e sua parceira americana Pfizer.

Ela foi seguida por 40 outros residentes e 10 funcionários da casa de saúde "Land", da Alta Saxônia, informaram as autoridades regionais.

Amanhã começa oficialmente a campanha de vacinação na Alemanha, como na maioria dos países da União Europeia.


O governo alemão espera distribuir 1,3 milhão de doses entre os 16 estados federais até o final do ano, cujas autoridades de saúde são responsáveis ​​pela vacinação de seus cidadãos.

A meta do governo é poder oferecer a todos os cidadãos a opção de se vacinarem até meados do ano que vem, explicou neste sábado o ministro da Saúde, Jens Spahn, antes do início das operações.


Após a primeira fase, que decorrerá nas casas de repouso, a vacinação terá continuidade em outras localidades. Espera-se que cerca de 700.000 doses semanais sejam administradas a partir de janeiro.

Como na maioria dos países da União Europeia, será uma campanha gradual que começará com os grupos mais vulneráveis ​​- residentes em lares de idosos, pessoas com mais de 80 anos de idade e profissionais de saúde mais expostos a infecções.


A Alemanha garantiu 300 milhões de doses, por meio da União Europeia ou de seus próprios contratos, para atender às necessidades do país de maior peso demográfico do bloco comunitário - 83 milhões de habitantes.

O Instituto Roberto Koch (RKI) notificou neste sábado 14.455 casos de covid-19 e 240 fatalidades verificadas nas últimas 24 horas. Uma contagem incompleta, como o órgão advertiu, visto que nestas férias são feitos menos exames e nem todos os dados são atualizados.

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