Mulher é presa no Texas por ameaçar juíza que preside processo contra Trump

Abigail Jo Shry enviou uma mensagem com conteúdo racista e dizendo que a juíza federal Tanya Chutkan seria assassinada

17/08/2023 - 07h57 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h14)

Uma mulher do Texas foi detida na quarta-feira (16) por supostamente fazer ameaças de morte com insultos racistas contra a juíza afroamericana responsável pelo caso de conspiração contra o ex-presidente Donald Trump por tentar alterar o resultado da eleição de 2020, informam documentos judiciais.

Em 5 de agosto, Abigail Jo Shry deixou uma mensagem telefônica para a juíza federal Tanya Chutkan em Washington DC com ameaças contra a magistrada, segundo uma denúncia apresentada por um agente do Departamento de Segurança Nacional (DHS).

A mulher de 43 anos, moradora de Alvin, Texas, chamou Chutkan de "escrava negra estúpida" e ameaçou: "Você está na nossa mira, nós queremos matar você", de acordo com o documento apresentado a um tribunal federal no distrito sul do Texas. .

"Se Trump não for eleito em 2024, nós vamos matá-la, então tenha cuidado", ameaçou a acusada, antes de acrescentar que a família de Chutkan também era um alvo.

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Na ligação, Jo Shry também ameaçou matar qualquer pessoa que perseguir Trump e mencionou a congressista afroamericana democrata pelo Texas Sheila Jackson Lee, segundo os documentos.

Na quarta-feira, um juiz ordenou a detenção de Jo Shry e determinou que ela compareça a um tribunal.

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Trump, 77 anos, é atualmente o favorito entre os republicanos para disputar a eleição presidencial de 2024, mas enfrenta quatro processos judiciais.

A juíza federal Chutkan, 61 anos, foi sorteada para supervisionar o julgamento histórico do 45º presidente dos Estados Unidos por acusações de conspirar para reverter o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden, que agora busca a reeleição.

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Há dois anos, Chutkan rejeitou uma ação de Trump na qual o republicano alegava que, como presidente, não poderia entregar documentos a um comitê do Congresso que investigava o ataque ao Capitólio de seus simpatizantes em 2021.

Ela respondeu que "presidentes não são reis" e que Trump não estava mais no cargo.

Os julgamentos sobre o ataque ao Capitólio acontecemm em Washington e Chutkan presidiu quase 30 deles, proferindo algumas das sentenças mais severas contra apoiadores de Trump envolvidos nos eventos.

Nascida na Jamaica, a juíza foi nomeada pelo ex-presidente democrata Barack Obama e confirmada por unanimidade pelo Senado em junho de 2014.

Feridos e desidratados: veja fotos de animais resgatados dos incêndios florestais no Havaí

Os incêndios florestais no Maui, considerados os mais mortais dos Estados Unidos no último século, deixaram mais de 100 mortos e ao menos 1.300 desaparecidos no estado americano do Havaí. Além das vítimas fatais, cachorros, gatos e outros animais domésticos também foram afetados pelas chamas. Muitos desses pets, como o cãozinho da foto, foram resgatados pela ONG de proteção animal Maui Humane Society

Estima-se que cerca de 3.000 animais da cidade de Lahaina, a mais afetada pelos incêndios, estejam desaparecidos, segundo a Humane Society. Entre os pets atendidos pela ONG, estão cachorros, gatos, pássaros, porquinhos-da-índia, coelhos e até mesmo galinhas

A entidade tenta atender os pets que chegam feridos e desidratados e levá-los de volta a seus respectivos donos. Alguns deles chegam às clínicas em estado grave, com as patas dilaceradas pelo fogo e os ossos à mostra

A diretora de marketing e comunicações da Humane Society, Katie Shannon, informou à rede de notícias americana ABC News que a entidade recebeu 52 animais de Lahaina com vários ferimentos causados pelo fogo. Alguns desses pets tiveram suas orelhas, pernas e outras partes do corpo queimadas e tiveram que ser enfaixados

Katie disse que sua equipe e outros grupos de proteção animal estão esperando para chegar às áreas mais danificadas para ter uma dimensão mais clara da situação. Ela acrescentou que pode levar "dias ou semanas" para realmente entender a extensão do dano causado

Em meio a tanta tristeza, a Humane Society teve um final feliz para um dos animais que tratou: Roman, o cãozinho da foto. Segundo a ONG, ele estava sob a responsabilidade de uma pessoa quando ela pulou na água para fugir do fogo. Roman, no entanto, não pulou

O cachorro foi encontrado na última quinta-feira (10) e tratado na ONG por queimaduras nas patas, pernas, costas e corpo. Ele tinha um microchip de identificação e, com isso, a entidade conseguiu reconectá-lo a seus donos. "É por isso que estamos aqui. Amamos os animais", afirmou Katie

Além da Humane Society, vários grupos de defesa dos animais estão em contato com a polícia para entrar em locais atingidos pelos incêndios e procurar por pets que estejam precisando de ajuda. Eles instalaram estações de alimentação, com água e comida, para atrair os bichos e levá-los para abrigos

Os incêndios florestais no Maui, considerados os mais mortais dos Estados Unidos no último século, deixaram mais de 100 mortos e ao menos 1.300 desaparecidos no estado americano do Havaí. Além das vítimas fatais, cachorros, gatos e outros animais domésticos também foram afetados pelas chamas. Muitos desses pets, como o cãozinho da foto, foram resgatados pela ONG de proteção animal Maui Humane Society