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Mulher que enviou veneno a Trump é sentenciada a 22 anos de prisão

A franco-canadense Pascale Ferrier enviou, em 2020, uma carta que continha ricina letal ao então presidente americano

Internacional|Do R7

Atentado com arma biológica poderia ter matado Trump
Atentado com arma biológica poderia ter matado Trump

Uma mulher franco-canadense foi sentenciada, nesta quinta-feira (17), a quase 22 anos de prisão nos Estados Unidos por enviar, em 2020, uma carta que continha ricina letal ao então presidente Donald Trump (2017-2022).

Pascale Ferrier, de 56 anos, se declarou culpada em janeiro por "violações das leis sobre armas biológicas", tanto por posse quanto por uso. A sentença imposta a ela corresponde aos 262 meses de prisão previstos em um acordo com a Promotoria.

A Justiça local também ordenará sua deportação ao fim da sentença, disse o Departamento de Justiça americano em um comunicado.

Ferrier admitiu ter produzido ricina, uma proteína vegetal extremamente tóxica extraída das sementes de mamona, em sua casa em Quebec, em setembro de 2020.


No mesmo mês, ela enviou uma carta que continha a substância do Canadá para a Casa Branca, então ocupada por Trump, além de outras cartas com o veneno destinadas a oito agentes da lei no estado do Texas.

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A carta para Trump continha "linguagem ameaçadora" e pedia ao presidente que desistisse de disputar as próximas eleições, segundo o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês).


No momento de enviar a carta, Ferrier também publicou no Twitter que alguém deveria "dar um tiro na cara de Trump".

Após enviar as cartas, Ferrier tentou entrar nos Estados Unidos por um posto fronteiriço em Buffalo, no estado de Nova York, em 20 de setembro de 2020. No local, ela foi presa por posse de arma carregada e diversas munições, segundo o DoJ.

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