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Mutilada pelo marido, afegã comemora nariz novo e vira símbolo de luta contra violência doméstica

Aisha Mohammadzai, que teve nariz decepado pelo marido taleban, está feliz com cirurgia de reconstrução

Internacional|Do R7

Aisha está feliz com o resultado da cirurgia. Ela vive hoje com uma família norte-americana
Aisha está feliz com o resultado da cirurgia. Ela vive hoje com uma família norte-americana Aisha está feliz com o resultado da cirurgia. Ela vive hoje com uma família norte-americana

A jovem afegã Aisha Mohammadzai, que foi brutalmente torturada pelo seu marido após tentar fugir de casa, há mais de dois anos, está a caminho de ter seu rosto de volta. A afegã ganhou destaque na imprensa internacional nesta terça-feira (26), ao exibir o resultado das cirurgias reconstrutivas a que ela está se submetendo desde o ano passado nos Estados Unidos.

O drama de Aisha, que hoje tem 22 anos, começou dez anos atrás. Seu pai a prometeu em casamento a um combatente taleban, quando ela tinha apenas 12 anos, para pagar uma dívida.

Anos depois, ela foi entregue à família do marido, que a obrigava a dormir no estábulo junto com os animais. Ela também relata que sofria agressões constantes da família. Aisha fugiu, mas acabou capturada e presa.

Veja mais imagens da recuperação de Aisha

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Um juiz ordenou que ela voltasse à casa de seu marido. Quando isso aconteceu, os familiares dele lhe cortaram o nariz e as orelhas como punição.

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Aisha então foi abandonada em uma região montanhosa, onde a família de seu marido esperava que ela morresse. No entanto, a jovem conseguiu caminhar até a casa de seu avô e foi salva.

A felicidade de Aisha: há três anos a afegã foi capa da revista Time (à esq.); em dezembro (centro), ela estava no meio do processo de reconstrução; atualmente (à dir.), Aisha conta que está feliz
A felicidade de Aisha: há três anos a afegã foi capa da revista Time (à esq.); em dezembro (centro), ela estava no meio do processo de reconstrução; atualmente (à dir.), Aisha conta que está feliz A felicidade de Aisha: há três anos a afegã foi capa da revista Time (à esq.); em dezembro (centro), ela estava no meio do processo de reconstrução; atualmente (à dir.), Aisha conta que está feliz

Há quase três anos a afegã mora nos Estados Unidos, onde vem recebendo suporte médico para superar seus terríveis ferimentos.

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A própria Aisha diz que está “feliz” com o resultado das cirurgias, que começaram em meados de 2012 no hospital de Bethesda, em Maryland.

— Quero dizer a todas as mulheres que estão sofrendo abuso para que sejam fortes. Nunca desistam, nem percam a esperança.

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