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Netanyahu manda mensagem para 'aliados e inimigos': cessar-fogo depende da libertação de reféns

Primeiro-ministro de Israel também afirmou que guerra vai ‘até o fim’ mesmo após o Hamas soltar os prisioneiros

Internacional|Do R7


Netanyahu visitou base aérea de Ramon neste domingo (5)
Netanyahu visitou base aérea de Ramon neste domingo (5)

Israel reiterou que não existe a possibilidade de um cessar-fogo na guerra contra o Hamas, que acontece desde o dia 7 de outubro, na Faixa de Gaza, sem o retorno dos reféns, informou neste domingo (5) o site Jerusalem Post.

A declaração foi feita pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma visita à base aérea de Ramon. O premiê disse que estava transmitindo essa mensagem tanto para os países aliados quanto para os inimigos.

"Quero que vocês saibam que há uma coisa que não faremos — não haverá cessar-fogo sem o retorno dos reféns", disse Netanyahu aos pilotos. Ele afirmou que outros países "precisam remover das conversas [de negociações]" a possibilidade de um cessar-fogo sem que o grupo terrorista Hamas liberte os 242 reféns capturados em 7 de outubro.

"Dizemos isso tanto aos nossos inimigos quanto aos nossos amigos. Continuaremos [a batalha] até termos derrotado [o Hamas]. Não temos alternativa. Acho que hoje todos entendem isso", disse ele.

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Netanyahu fez a afirmação em meio à crescente pressão internacional para que Israel aceite pausas humanitárias na região, que seriam usadas para levar água, comida e medicamentos aos civis na Faixa de Gaza. Israel, no entanto, teme que isso se torne um cessar-fogo de fato. O Hamas afirmou que cerca de 10 mil palestinos foram mortos em violência relacionada a Gaza.

Período de calma

A situação leva a um impasse. O Ministério das Relações Exteriores do Catar afirmou no domingo que, sem um "período de calma" em Gaza, seus mediadores não seriam capazes de garantir a libertação dos reféns israelenses mantidos no território controlado pelos extremistas islâmicos.

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"Qualquer libertação de reféns tem que estar ligada a um período de calma que permita que a libertação de reféns funcione, o que não vemos há algum tempo", disse Majed Al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar. Os EUA e o Catar estão mediando a libertação de reféns com o Hamas e autoridades israelenses.

O primeiro-ministro do Catar disse no domingo que as negociações corriam o risco de fracassar em razão dos ataques de Israel e da desinformação circulante sobre as conversas.

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"O processo dessa mediação está em risco diante da propagação de falsos relatórios e vazamentos sobre as negociações, além da complexidade da situação no campo devido às práticas do Exército de ocupação israelense", disse Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, ministro das Relações Exteriores do Catar, em uma coletiva de imprensa em Doha.

O Catar, que enfrentou críticas por hospedar altos funcionários do Hamas e um escritório político, afirmou que a presença do grupo em Doha serve como um "canal para a paz".

"É um canal que é usado para a mediação da libertação de reféns, a saída dos estrangeiros e em vários aspectos para a mediação que está ocorrendo. Então, não prevejo nenhum motivo para fechar esse canal agora", disse Al-Ansari.

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