Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Navio militar dos EUA se aproxima de área disputada pela China e aumenta tensões

Pequim diz que embarcação foi monitorada e seguida nas águas adjacentes ao recife Ren'ai, na região chinesa de Nansha

Internacional|Do R7, com Reuters e AFP

USS Gabrielle Giffords realizava operações de rotina em águas internacionais, dizem EUA
USS Gabrielle Giffords realizava operações de rotina em águas internacionais, dizem EUA USS Gabrielle Giffords realizava operações de rotina em águas internacionais, dizem EUA

A China afirmou nesta segunda-feira (4) que o governo dos Estados Unidos é responsável por "atiçar deliberadamente" a tensão no mar da China Meridional, depois que um navio militar americano navegou por águas reivindicadas por Pequim.

"Em 4 de dezembro, o navio de combate USS Gabrielle Giffords entrou ilegalmente nas águas adjacentes ao recife Ren'ai, na região chinesa de Nansha, sem a aprovação do governo chinês", afirmou Tian Junli, porta-voz do Comando Sul da China.

O banco de areia Ayungin, que a China chama de recife Ren'ai, fica a 200 km da ilha filipina de Palawan e a mais de 1.000 km do território chinês mais próximo, a ilha Hainan.

As Forças Armadas chinesas "acompanharam toda a operação" nesta segunda-feira, disse Tian, e acrescentou que a embarcação foi monitorada e seguida.

Publicidade

Ele afirmou ainda que "a agitação deliberada do mar da China Meridional por parte dos Estados Unidos é uma grave violação da soberania e segurança da China".

"Os soldados no cenário de comando mantêm sempre um elevado estado de alerta, defendendo resolutamente a soberania e a segurança nacionais."

Publicidade

A Marinha dos EUA afirmou que o USS Gabrielle Giffords estava realizando operações de rotina em águas internacionais no mar do sul da China, em conformidade com o direito internacional.

O porta-voz militar chinês disse que o navio dos EUA foi monitorado e seguido.

Publicidade

Em comunicado, a Marinha dos EUA respondeu: "Não seremos impedidos de continuar trabalhando ao lado de nossos aliados e parceiros em apoio à nossa visão compartilhada de um Indo-Pacífico livre e aberto".

A China ignora uma decisão de 2016 da Corte Permanente de Arbitragem de Haia, segundo a qual as reivindicações do país sobre quase todo o mar da região não têm base jurídica.

Nos últimos meses, a China teve vários desentendimentos com embarcações filipinas no mar do sul da China. No fim de semana, a Guarda-Costeira filipina compartilhou um vídeo que diz mostrar centenas de navios chineses se reunindo perto de um recife dentro da zona econômica exclusiva de Manila.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China chamou o comportamento dos navios chineses de "razoável e legal" e criticou as Filipinas por aquilo que disse serem observações "irresponsáveis".

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.