Netanyahu diz que Israel irá derrotar 'com força' o grupo terrorista Hamas
O número de mortos no conflito entre o Exército israelense e os terroristas do Hamas é de 1.360, segundo o último balanço
Internacional|Do R7
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que vai derrotar "com força" o grupo terrorista palestino Hamas, que protagonizou um ataque inesperado contra o território israelense na madrugada de sábado (8). O comunicado foi publicado no site oficial do governo nesta segunda-feira (9).
"Estamos no meio de uma campanha. Sei que vocês passaram por uma provação difícil e terrível. O que o Hamas vai vivenciar será difícil e terrível; já estamos na campanha e estamos apenas começando. Sua liderança tem sido muito forte nestes dias difíceis", escreveu Netanyahu.
"O Estado não deixará pedra sobre pedra para ajudar todos vocês. Peço que permaneçam firmes porque vamos mudar o Oriente Médio. Abraço vocês e os residentes. Estamos todos com vocês e vamos derrotá-los com força", acrescentou.
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Segundo o último balanço, o número de mortos no conflito entre o Exército de Israel e os terroristas do Hamas é de 1.360, sendo 800 israelenses e 560 palestinos. De acordo com dados divulgados por autoridades dos dois países, mais de 5.000 pessoas ficaram feridas nos bombardeios dos últimos três dias.
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Os ataques contra Israel provocaram uma reação imediata e intensa do governo israelense, que lançou 1.200 alvos na Faixa de Gaza entre sábado e domingo (8). Os confrontos continuam nesta segunda em "sete ou oito" locais ao redor do território palestino, afirmou um porta-voz militar de Israel.
"Continuamos lutando. Há sete ou oito lugares em terreno liberado ao redor [da Faixa de Gaza], onde ainda temos guerreiros lutando contra terroristas", disse o tenente-coronel Richard Hecht à imprensa.
O ataque do Hamas a Israel no sábado foi condenado pelo Brasil, pelos Estados Unidos e por diversos países europeus e latino-americanos. O presidente americano, Joe Biden, enviou armas e munições a Israel e declarou que o apoio do país é "sólido e inabalável".
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