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Netanyahu vence eleição em Israel, aponta boca de urna

O Likud, partido do ex-primeiro-ministro, e sua coligação devem conquistar cerca de 62 cadeiras no Parlamento do país

Internacional|

Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud
Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud

O Likud, partido liderado pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, teria vencido as eleições legislativas desta terça-feira (1º) em Israel, de acordo com pesquisas de boca de urna.

Junto com o bloco de partidos de direita e religiosos que o apoiam, o Likud teria conquistado maioria parlamentar para formar o novo governo do país sem que dependa de acordos com a oposição. A pesquisa apontou que essa coalizão deve conseguir 61 ou 62 assentos no Parlamento.

Já a coligação liderada pelo atual chefe de governo interino, Yair Lapid, terá 54 ou 55 assentos, também segundo a boca de urna, divulgada logo após o encerramento das seções eleitorais, às 22h (horário local; 17h de Brasília).

No entanto, esses são números preliminares e ainda podem oscilar muito durante as primeiras horas da manhã de quarta-feira (2), à medida que a contagem avançar. Os resultados só serão conhecidos na sexta-feira (4).

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Mais de 6,7 milhões de israelenses estavam aptos a ir às urnas hoje para a quinta eleição legislativa desde 2019. O país que vive uma instabilidade política, com um panorama de grande polarização.

A novidade destas eleições foi a ascensão da ultradireita supremacista judaica, agrupada no movimento sionista religioso. Com um discurso abertamente racista, antiárabe e homofóbico, essa corrente consolidou posição como a terceira força política mais votada, tendo conseguido 14 ou 15 assentos.

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Trata-se do melhor resultado da história da ultradireita, que tinha conseguido seis cadeiras nas últimas eleições, em março de 2021, e era um movimento marginalizado até poucos anos atrás.

Já a esquerda teve um de seus piores resultados, com cinco deputados para o Partido Trabalhista e quatro para o Meretz, uma legenda progressista e pacifista.

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Outra incógnita do dia foi a participação da comunidade árabe e se os partidos do grupo conseguiriam furar a cláusula de barreira de 3,25% dos votos para entrar no Knesset (o Parlamento israelense): o partido islâmico Raam ganhou cinco assentos — que irão para o campo de oposição a Netanyahu —, e a coalizão Hadash-Tal, que não apoia nenhum bloco, obteve quatro.

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O partido nacionalista árabe Balad não superou a cláusula, assim como o Lar Judaico, um partido nacionalista religioso mais moderado, ligado ao ex-primeiro-ministro Naftali Bennett.

Apesar do desgaste dos eleitores, que votaram cinco vezes em menos de quatro anos, o comparecimento às urnas foi excepcionalmente alto, de 66,3% às 20h (horário local). Caso se confirme, esse será o percentual mais alto desde 1999.

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