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Nicolas Sarkozy se entrega e se torna o primeiro ex-presidente da França a ir para a cadeia

Conservador foi condenado a 5 anos por conspiração criminosa em esquema com dinheiro da ditadura de Muammar Gaddafi na Líbia

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Nicolas Sarkozy se entregou às autoridades, tornando-se o primeiro ex-presidente francês a ser preso.
  • Ele foi condenado a 5 anos de prisão por conspiração criminosa na campanha eleitoral de 2007.
  • Segundo a Justiça, Sarkozy utilizou recursos da ditadura líbia de Muammar Gaddafi na campanha de 2007, quando assumiu o poder.
  • Além da pena de prisão, o político conservador terá que pagar uma multa superior a R$ 600 mil e planeja recorrer da decisão.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Nicolas Sarkozy cumprirá 5 anos de cadeia por conspiração criminosa na campanha de 2007 Antônio Cruz/Agência Brasil – 22.10.2025

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy se apresentou às autoridades penais nesta terça-feira (21) e se tornou o primeiro ex-chefe de Estado do país europeu a parar atrás das grades. Sarkozy governou a França entre 2007 e 2012.


Embora aposentado da política francesa, o conservador, que ainda é muito influente, foi condenado a 5 anos de prisão por conspiração criminosa em esquema de financiamento de campanha eleitoral.

A Justiça o condenou devido ao uso do dinheiro da ditadura da Líbia quando o então mandatário Muammar Gaddafi estava no poder.


Além da cadeia, o conservador também terá que pagar uma multa equivalente a mais de R$ 600 mil. O ex-presidente vai recorrer da decisão.

Sarkozy preso: entenda razões da condenação

 

Por que Nicolas Sarkozy foi condenado?

 

Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, foi condenado a cinco anos de prisão por associação criminosa relacionada a um caso de financiamento ilícito da Líbia para sua campanha presidencial de 2007.

 

Qual foi a decisão do tribunal sobre a pena?

 

O Tribunal Criminal de Paris determinou a execução provisória da pena, o que significa que Sarkozy poderia ser preso a qualquer momento, mesmo podendo recorrer da decisão.

 

O que o tribunal concluiu sobre as acusações de financiamento ilegal?

 

Sarkozy foi absolvido da acusação de financiamento ilegal de campanha, pois não foram encontradas provas de que ele recebeu os fundos diretamente.

 

Qual foi o papel de Sarkozy nas negociações com a Líbia?

 

O tribunal concluiu que Sarkozy participou de um esquema criminoso ao permitir que assessores buscassem apoio financeiro do governo de Muammar Gaddafi entre 2005 e 2007, em troca de melhorar a imagem do ditador no Ocidente.

 

Quais outras pessoas foram julgadas no caso?

 

Além de Sarkozy, outras 11 pessoas foram julgadas. Claude Guéant, ex-braço direito de Sarkozy, foi condenado por corrupção, e Brice Hortefeux, ex-ministro, por associação ilícita. Éric Woerth, tesoureiro da campanha, foi absolvido.

 

Qual é a situação atual da pena de Sarkozy?

 

O Ministério Público da França tinha um mês para definir a data da prisão de Sarkozy. Ele se tornou o primeiro ex-presidente francês preso na história.

 

Quando começou a investigação sobre Sarkozy?

 

A investigação começou em 2013, após Saif al-Islam, filho de Gaddafi, acusar Sarkozy de receber milhões de euros da Líbia. Evidências incluem anotações de um ex-ministro líbio e registros de viagens de aliados de Sarkozy à Líbia.

 

O que disse Sarkozy após a condenação?

 

Sarkozy negou as acusações e afirmou que iria recorrer. Ele considerou a decisão "extremamente grave" para o Estado de direito e disse que, quando fosse preso, dormiria "na prisão de cabeça erguida".

 

Quantas condenações Sarkozy já teve?

 

Esta é a terceira condenação de Sarkozy. Em 2021, ele foi condenado por tentar subornar um juiz e, em 2024, por gastos excessivos na campanha de reeleição de 2012. Ele recorreu das duas sentenças.

 

Há investigações adicionais envolvendo Sarkozy e sua mulher?

 

Sim, Sarkozy e a mulher dele, Carla Bruni-Sarkozy, estão sendo investigados por supostamente pressionar testemunhas. Carla também é acusada de ocultar provas e associação criminosa, mas nega as acusações.

 

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