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O que se sabe até agora sobre o tiroteio em Kentucky, nos EUA

Connor Sturgeon, de 23 anos, matou quatro pessoas e feriu outras nove em um banco na cidade de Louisville

Internacional|Do R7

Membros da comunidade se reúnem em uma igreja da cidade para uma vigília após o tiroteio
Membros da comunidade se reúnem em uma igreja da cidade para uma vigília após o tiroteio

Um homem matou quatro pessoas e feriu outras nove em tiroteio em um banco em Louisville, no estado americano de Kentucky, nesta segunda-feira (10). Segundo a agência de notícias AFP, o homem era Connor Sturgeon, de 23 anos, funcionário do local. Ele foi morto e baleado pela polícia. De acordo com a CNN Internacional, Sturgeon teria sido notificado de que seria demitido, e escreveu uma nota na qual afirmou que cometeria o ato.

O atirador foi morto apenas três minutos após a primeira ligação que a polícia recebeu sobre o ocorrido. A chefe interina do departamento, Jacquelyn Gwinn-Villaroel, ressaltou que o tempo de resposta rápido salvou vidas.

Antes de ser abatido pelas autoridades, o criminoso transmitiu o tiroteio pelas redes sociais, mas o vídeo logo foi interrompido. Em comunicado enviado pela Meta (empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) à AFP, a companhia informou que "prontamente removeu a transmissão ao vivo deste evento trágico esta manhã". A polícia disse estar "esperançosa" para obter a filmagem offline e descobrir mais informações sobre o rapaz.

As quatro pessoas mortas foram identificadas como Josh Barrick, de 40 anos, Juliana Farmer, de 45 anos, Tommy Elliott, de 63 anos, e Jim Tutt, de 64 anos. Nove pessoas foram levadas para o hospital. Destas, três já receberam alta. Outras três estão em estão em estado crítico, incluindo um policial recém-formado que levou um tiro na cabeça e precisou passar por uma cirurgia no cérebro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o tiroteio e atrelou o ocorrido à falta de mais medidas de controle de armas no país, onde política de armas é uma das mais flexíveis do mundo. Em junho do ano passado, em meio a uma onda de massacres, a Suprema Corte dos EUA determinou que os americanos têm o direito fundamental de portar armas de fogo em público de forma não ostensiva, derrubando uma lei de Nova York datada em 1913.

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