‘O Rei Louco’: aliado de Trump ataca Alexandre de Moraes em rede social
Jason Miller, estrategista do presidente americano, acusou o ministro do STF de agir como aspirante a ditador
Internacional|Do R7, em Brasília
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Um dos principais assessores do presidente americano Donald Trump, Jason Miller fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) em publicação no X (antigo Twitter).
Para o estrategista político, o magistrado do STF seria “um aspirante a ditador de terceira categoria”, determinado a “destruir a democracia e prejudicar o povo brasileiro em busca de poder pessoal”.
Miller concluiu a mensagem com a frase: “Alexandre de Moraes é verdadeiramente O Rei Louco”.
Não se trata de uma crítica isolada. Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, também se manifestou defendendo a 1ª Emenda da Constituição norte-americana.
Segundo ele, nenhum juiz estrangeiro pode impor restrições à liberdade de expressão nos EUA.
“Enquanto o presidente Donald Trump estiver à frente da presidência dos Estados Unidos da América, cidadãos e empresas americanas podem ficar tranquilos de que nenhum governo estrangeiro poderá censurar as falas de cidadãos e empresas americanas em solo americano”, afirmou em resposta a comentários que acusavam Moraes de emitir ordens secretas para retirada de conteúdos em redes sociais.
PF amplia acusações contra Bolsonaro e filho
Enquanto críticas internacionais se acumulam, a Polícia Federal encaminhou relatório em que acusa Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de tentar interferir em processo relacionado à tentativa de golpe de Estado.
O documento cita indícios de coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L).
A investigação reuniu áudios de conversas entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Segundo a PF, Eduardo buscou apoio de autoridades dos Estados Unidos para pressionar ministros do STF, integrantes da PGR e da própria Polícia Federal.
Além disso, teria articulado campanhas em redes sociais internacionais com narrativas favoráveis ao pai.
O relatório indica ainda que Eduardo Bolsonaro recebeu R$ 2 milhões do ex-presidente e realizou operações de câmbio para ocultar a origem dos valores.
A PF aponta Jair Bolsonaro como financiador das ações, acusando-o de manter comunicação com aliados para coagir autoridades, descumprir medidas cautelares e até planejar fuga do país.
O documento foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes e à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre os próximos passos do processo.
Quem é Jason Miller e qual foi sua crítica a Alexandre de Moraes?
Jason Miller é um dos principais assessores do presidente americano Donald Trump. Ele fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, em uma publicação na rede social X (antigo Twitter), chamando-o de "aspirante a ditador de terceira categoria" e acusando-o de tentar "destruir a democracia e prejudicar o povo brasileiro em busca de poder pessoal". Miller finalizou sua mensagem afirmando que "Alexandre de Moraes é verdadeiramente O Rei Louco".
Quem mais se manifestou sobre Alexandre de Moraes e o que disse?
Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, também se manifestou, defendendo a 1ª Emenda da Constituição americana. Ele afirmou que nenhum juiz estrangeiro pode impor restrições à liberdade de expressão nos EUA e garantiu que, enquanto Donald Trump estiver na presidência, cidadãos e empresas americanas não serão censurados por governos estrangeiros em solo americano.
Qual é o contexto das críticas a Alexandre de Moraes?
As críticas a Alexandre de Moraes ocorrem em meio a um relatório da Polícia Federal que acusa Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de tentarem interferir em um processo relacionado a uma tentativa de golpe de Estado. O relatório menciona indícios de coação e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, além de áudios de conversas entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
O que a investigação da Polícia Federal revelou sobre Jair e Eduardo Bolsonaro?
A investigação da Polícia Federal revelou que Eduardo Bolsonaro buscou apoio de autoridades dos Estados Unidos para pressionar ministros do STF, integrantes da PGR e da própria Polícia Federal. O relatório também indica que Eduardo recebeu R$ 2 milhões do ex-presidente Jair Bolsonaro e realizou operações de câmbio para ocultar a origem dos valores. Além disso, a PF aponta Jair Bolsonaro como financiador das ações, acusando-o de coagir autoridades e planejar uma possível fuga do país.
Qual é o próximo passo após o envio do relatório da Polícia Federal?
O relatório da Polícia Federal foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes e à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre os próximos passos do processo.
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