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ONU diz estar 'preocupada' com relatório sobre uigures na China

Grupo de especialistas afirmou que o tratamento da China à minoria muçulmana uigur equivale a um genocídio

Internacional|Do R7

Colville afirmou que conclusões de relatório sobre os uigures são 'preocupantes'
Colville afirmou que conclusões de relatório sobre os uigures são 'preocupantes'

A ONU considera como "profundamente preocupantes" as conclusões de um grupo de especialistas sobre as violações dos direitos da minoria uigur na China e anunciou a publicação de uma investigação.

Após meses de trabalho, um grupo de juristas e especialistas em direitos humanos reunidos em Londres afirmou na quinta-feira (9) que o tratamento da China à minoria muçulmana uigur equivale a um genocídio e a crimes contra a humanidade, o que irritou Pequim.

Ao ser questionado sobre o termo "genocídio", um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, não quis responder, já que essa organização não comprovou ainda as conclusões do relatório.

No entanto, disse que o trabalho "revela novas informações profundamente preocupantes sobre o tratamento dos uigures e de outras minorias étnicas muçulmanas em Xinjiang".


Em seu relatório de 63 páginas, os especialistas consideram que não há provas de um massacre de uigures, mas que haviam establecido os "elementos de um genocídio intencional", segundo a definição da ONU. 

Os Estados Unidos já afirmaram anteriormente que o tratamento de uigures equivale a um "genocídio" e anunciaram um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de inverno (de 4 a 20 de fevereiro de 2022) em Pequim.


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Em Genebra, Colville reiterou "a necessidade de uma avaliação independente e completa da situação dos direitos humanos em Xinjiang".

E anunciou que o Alto Comissariado poderia publicar um relatório sobre este assunto em "algumas semanas".

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