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ONU diz que mortes de civis e destruição indicam crimes de guerra na Ucrânia

Rússia estaria usando armas explosivas de grande impacto perto de áreas povoadas e promovendo ataques indiscriminados

Internacional|Do R7

ONU alerta para crimes de guerra cometidos pelo Exército russo
ONU alerta para crimes de guerra cometidos pelo Exército russo ONU alerta para crimes de guerra cometidos pelo Exército russo

O alto número de vítimas civis e o tamanho da destruição da infraestrutura civil na guerra na Ucrânia indicam que foi violado o direito humanitário internacional e foram cometidos crimes de guerra, segundo afirmou, nesta sexta-feira (25), a representante do Alto-Comissariado para os Direitos Humanos da ONU no país, Matilda Bogner.

"A magnitude das vítimas civis, assim como o dano a objetivos civis, sugere de maneira muito clara a violação do direito humanitário internacional em ataques indiscriminados", disse a integrante do gabinete, liderado pela chilena Michelle Bachelet, por meio de videoconferência.

Bogner destacou que, na guerra na Ucrânia, estão sendo utilizadas armas explosivas de grande impacto e perto de áreas povoadas, enquanto prédios residenciais e administrativos, assim como instalações médicas, educacionais, sistemas elétricos e estações de bombeamento de água potável, "foram destruídos em grande escala, com efeitos desastrosos sobre os civis".

A representante do Alto-Comissariado disse que estão sendo violados "os princípios de distinção e proporcionalidade", bem como a proibição de ataques indiscriminados e a norma básica de tomar todas as precauções possíveis para que isso não aconteça.

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Além disso, Bogner afirmou que, desde o início da guerra, a ONU recebeu informações de assassinatos em decorrência de disparos, "sem advertência prévia", das forças russas contra civis quando tentavam fugir em seus carros e de participantes de manifestações pacíficas contra a guerra.

Por outro lado, o gabinete de Bachelet conta com informações sobre a detenção arbitrária e o desaparecimento de 22 servidores públicos ucranianos em regiões sob o controle da Rússia, 13 dos quais se sabe que foram libertados.

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Da mesma forma, foram detidos 15 jornalistas e ativistas que se opunham à guerra em Kiev e em outras cidades da Ucrânia.

"Estamos tentando verificar se cinco dos jornalistas e três dos ativistas foram libertados. O paradeiro do restante dos indivíduos segue sem ser conhecido", concluiu Bogner.

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Rússia nega

A Rússia negou, nesta sexta-feira, que esteja violando o direito internacional após ser acusada pela Ucrânia de usar bombas de fósforo em sua intervenção militar no país vizinho.

"A Rússia nunca violou nenhuma convenção internacional", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, respondendo a uma pergunta dos jornalistas sobre as acusações ucranianas.

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