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Oposição acusa governo dos EUA de obstruir investigação contra Trump

Democratas dizem que o secretário de Estado, Mike Pompeo, está impedindo funcionários de prestarem depoimentos em investigação de impeachment

Internacional|Da EFE

Schiff diz que Pompeo tenta obstruir investigação
Schiff diz que Pompeo tenta obstruir investigação

O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA, o democrata Adam Schiff, acusou nesta quarta-feira (2) o secretário de Estado, Mike Pompeo, de tentar obstruir a investigação para começar um julgamento político contra o presidente Donald Trump.

"Queremos deixar muito claro que qualquer esforço do secretário, do presidente ou de qualquer outra pessoa para interferir com a capacidade do Congresso de convocar testemunhas relevantes, será considerado como evidência de obstrução das funções legais do Congresso", disse Schiff em entrevista coletiva no Capitólio junto à presidente da Câmara Baixa, Nancy Pelosi.

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Schiff afirmou estar profundamente preocupado com o esforço de Pompeo para interferir com a aparição de testemunhas frente ao seu comitê. "Muitos deles são mencionados na denúncia na queixa do informante", destacou.


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Pompeo anunciou ontem que os funcionários do Departamento de Estado que foram convocados pelo Congresso para depor em breve sobre a relação do país com a Ucrânia não o farão, no meio da investigação legislativa para um possível julgamento político iniciado por Pelosi na semana passada.

A líder democrata anunciou na semana passada a investigação por causa de uma conversa por telefone em julho entre Trump e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski. Nela, o chefe de governo dos EUA pede uma investigação contra o ex-vice-presidente, Joseph Biden, e a família por um suposto caso de corrupção no país do leste europeu.


Perguntada se o conteúdo da conversa é suficiente para começar investigações preliminares, Pelosi respondeu que sim e considerou que Trump comprometeu a segurança dos EUA. "(Trump) Estava minando a nossa segurança nacional e o seu juramento para proteger e defender a Constituição porque estava derrubando uma ação do Congresso por sua conta, além de minar a integridade das nossas eleições", argumentou.

A presidente da Câmara se referia a uma ajuda militar a Kiev de cerca de US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) que Trump bloqueou durante semanas depois da conversa com Zelenski, mesmo com a liberação do Congresso.

"Realizar uma investigação para acusar um presidente não é algo de que se alegrar. Não sei de ninguém que esteja contente, é um momento triste", declarou.

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