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Otan teme operação secreta russa com armas químicas na Ucrânia

Secretário-geral está preocupado com o risco de a Rússia realizar uma operação com esse tipo de armamento sob bandeira falsa

Internacional|Do R7

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante discurso na Bélgica
Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante discurso na Bélgica

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, expressou, nesta terça-feira (15), sua preocupação com um eventual ataque químico de tropas russas infiltradas na Ucrânia e destacou que a Aliança militar está "muito atenta" a esse risco.

"Nos preocupa que a Rússia possa organizar uma operação sob bandeira falsa que possivelmente inclua armas químicas", disse Stoltenberg em coletiva de imprensa às vésperas de uma reunião dos ministros da Defesa dos países-membros da organização.

Stoltenberg citou "afirmações absurdas" por parte da Rússia sobre a possibilidade de que a Ucrânia possua laboratórios de armas biológicas.

A Otan, destacou o mandatário, permanece "muito atenta" ao risco de uma operação encoberta e enfatizou que a Rússia teria "um alto preço a pagar" caso cometa "tal violação do direito internacional".


Entretanto, evitou especular sobre uma eventual resposta militar por parte da Otan caso isso ocorra.

A reunião de ministros, disse Stoltenberg, discutirá, nesta quarta-feira (16), "medidas concretas para reforçar nossa segurança a longo prazo em todos os domínios" como forma de se adaptar ao inconstante cenário de ameaças que nasce da "guerra sem sentido" na Ucrânia.


"Isso poderá incluir substancialmente mais forças na parte oriental da Aliança com maior preparação e com mais equipamentos", além das forças adicionais da Otan que já foram enviadas aos países que formam parte da Aliança e que são fronteiriços à Ucrânia", disse.

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Uma cúpula da Otan programada, há algum tempo, em Madrid, para o mês de junho, analisará as mudanças de longo prazo na Aliança.


"É importante distinguir sobre a resposta imediata, como as dezenas de milhares de tropas adicionais e o poder aéreo e naval, e em seguida o ajuste ou a postura a mais longo prazo, que se discutirá em junho", enfatizou.

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