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‘Ouriços’ da guerra: por que tanques russos estão ganhando enormes cúpulas de cabos de aço

Objetivo da proteção improvisada é reduzir a eficácia dos drones FPV, que se tornaram armas de baixo custo e alta precisão no conflito

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • As forças russas equiparam tanques com estruturas de cabos de aço e sistemas de guerra eletrônica para enfrentar drones na Ucrânia.
  • Modificações, conhecidas como “ouriços de assalto”, incluem redes de varredura de minas e superestruturas que cobrem os tanques.
  • O objetivo é reduzir a eficácia dos drones FPV, danificando suas hélices e desativando ogivas antes do impacto.
  • As novas adaptações trazem desafios de mobilidade devido ao peso extra e ao aumento de tamanho dos veículos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tanque russo T-80BVM é flagrado com uma rede de arrasto para minas TMT-K Reprodução/Telegram/Vodohray

As forças russas passaram a equipar seus tanques com enormes estruturas de cabos de aço e sistemas de guerra eletrônica para resistir a ataques de drones FPV, amplamente utilizados na linha de frente na Ucrânia. As modificações, apelidadas de “ouriços de assalto”, foram reveladas por imagens publicadas no canal Vodohray, no Telegram.

As fotos mostram um T-80BVM e um T-72B3M adaptados com redes de varredura de minas e superestruturas que cobrem as partes superior, traseira e parcialmente frontal dos tanques. O revestimento é formado por cabos de aço entrelaçados que envolvem também o chassi, dando aos veículos uma aparência semelhante a um “ouriço metálico”.


T-72B3M com rede de arrasto de minas KMT-7 Reprodução/Telegram/Vodohray

O T-80BVM, segundo o canal, recebeu ainda um sistema de guerra eletrônica montado no topo da estrutura, com o objetivo de interferir na comunicação e navegação dos drones inimigos. As adaptações incluem redes TMT-K e KMT-7 para varredura de minas, ampliando o potencial de defesa contra diferentes tipos de ameaça.

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De acordo com analistas militares, o objetivo principal da proteção improvisada é reduzir a eficácia dos drones FPV, que se tornaram armas de baixo custo e alta precisão no campo de batalha. As estruturas podem danificar as hélices dos drones, prender a fuselagem entre os cabos e desativar a ogiva antes do impacto.


As novas proteções diferem das chamadas “blindagens de churrasqueira” ou “tipo galpão”, comuns em tanques russos desde 2022, que muitas vezes não conseguem impedir ataques diretos.

Apesar da vantagem defensiva, as alterações também trazem desafios. O peso extra e o aumento no tamanho dos tanques dificultam a mobilidade e a operação em terreno irregular.

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