O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, jurou nesta quarta-feira (8) o cargo de presidente do governo espanhol. Ele foi eleito ontem pelo Congresso com uma diferença de dois votos, a menor da história recente do país.
Em uma cerimônia breve, Sánchez jurou o cargo pela segunda vez na história frente à Constituição, sem símbolos religiosos, e ante o rei Felipe VI, as presidentas das Câmaras Legislativas, Pilar Llop Cuenca e Meritxell Batet, e a ministra da Justiça, Dolores Delgado.
O rei brincou com Sánchez após a cerimônia e comentou que o juramento "foi rápido, simples e indolor". Felipe VI completou afirmando que "a dor vem depois", provocando o riso do presidente, que admitiu ao monarca: "Nós lhes demos muitas preocupações".
Sánchez tinha sido presidente do governo espanhol há pouco mais de oito meses, desde as eleições de abril passado e as eleições posteriores em novembro. Ele foi eleito em segunda votação, nesta terça, com maioria simples, após não ter conseguido a maioria absoluta no domingo.
O líder do PSOE finalmente ganhou a confiança do Congresso dos Deputados com 167 votos a favor, 165 contra e 18 abstenções, provenientes de dois grupos pró-independência, o ERC catalão e o EH-Bildu basco.
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A cerimônia de hoje marca o início da 14ª legislatura espanhola desde o estabelecimento da democracia, em 1978, e a primeira na história democrática a ser formada por uma coalizão governamental formada pelo Partido Socialista (PSOE) e a esquerda Unidas Podemos (UP).
Sanchez anunciou, após a votação em plenário, que a nomeação dos integrantes do seu gabinete será feita na semana que vem.