Petroleiro pega fogo após ser atacado por míssil disparado por terroristas no mar Vermelho
Apesar dos danos, embarcação norueguesa continua navegando até um porto seguro; nenhum tripulante ficou ferido
Internacional|Do R7
Um navio-petroleiro de bandeira norueguesa que viajava em direção ao porto de Ashdod, em Israel, foi danificado por um incêndio após ser atingido por um míssil disparado a partir da costa do Iêmen, no mar Vermelho, na noite de segunda-feira (11).
O grupo terrorista Houthi, que domina parte do Iêmen e tem apoio do Irã, reivindicou o ataque nesta terça-feira (12), alegando que a embarcação "não respondeu às advertências".
Havia 22 tripulantes a bordo do Strinda, todos indianos, mas ninguém ficou ferido. O ataque aconteceu no estreito de Bab al-Mandeb, o mesmo onde o navio transportador de veículos Galaxy Leader foi sequestrado pelos houthis no mês passado.
Um oficial dos EUA afirmou à agência de notícias Reuters que o Strinda conseguiu se mover pelos próprios meios nas horas seguintes ao ataque.
"Não havia navios dos EUA nas proximidades no momento do ataque, mas o [destroier da Marinha americana] USS MASON respondeu ao chamado de socorro do M/T STRINDA e está prestando assistência no momento", disse o Comando Central Militar dos Estados Unidos, que supervisiona as forças americanas no Oriente Médio, em um comunicado postado no X.
O petroleiro químico está agora a caminho de um porto seguro, informou à Reuters o proprietário norueguês do navio, a Mowinckel Chemical Tankers.
No sábado, os houthis disseram que iriam mirar em todos os navios com destino a Israel, independentemente de sua nacionalidade, e alertaram as empresas de navegação internacionais a não lidarem com os portos israelenses.
Os houthis são um dos vários grupos da chamada Aliança do Eixo da Resistência, alinhada com o Irã, que têm mirado em alvos israelenses e americanos desde que seu aliado palestino, o grupo terrorista Hamas, atacou Israel, em 7 de outubro.
Estados Unidos e Grã-Bretanha condenaram os ataques a navios e culparam o Irã por seu apoio aos houthis. Teerã afirma que seus aliados tomam suas decisões de forma independente.