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Polícia da Itália apreende bens da máfia calabresa avaliados em mais de R$ 1,3 bilhão

Ministério Público local afirma que ao menos 56 pessoas da gangue cometeram crimes como extorsão, sequestro e posse de armas

Internacional|

Policiais encontraram milhares de euros em parede de casa de suspeito
Policiais encontraram milhares de euros em parede de casa de suspeito Policiais encontraram milhares de euros em parede de casa de suspeito

Uma impressionante operação da polícia italiana apreendeu cerca de 270 milhões de dólares (mais de R$ 1,3 bilhão) em bens da máfia da Calábria, a temida 'Ndrangheta, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira (26).

Cerca de 56 pessoas, a maioria presa por pertencer à gangue, foram acusadas de extorsão, sequestro, corrupção e posse ilegal de armas, informou o Ministério Público. Ao menos 300 agentes participaram da operação, realizada em uma área controlada pelo clã Mancuso, uma das famílias mais poderosas da máfia calabresa.

A operação foi realizada paralelamente a um grande julgamento de centenas de membros da 'Ndrangheta, em curso desde 2021 e que já levou ao tribunal cerca de 355 pessoas, acusadas de crimes como homicídio, tráfico de drogas, extorsão, sequestro, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Entre os interrogados está Luigi Mancuso, líder das chamadas 'ndrinas, segundo a terminologia da organização, e chefe da gangue durante décadas na província de Vibo Valentia (sul).

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Construída em torno de laços familiares em uma das regiões mais pobres da Itália, a ‘Ndrangheta aprendeu a operar e exercer poder e opressão em silêncio, sem cometer grandes crimes de sangue.

Subestimada por décadas, tornou-se a principal importadora e distribuidora de cocaína na Europa, tendo superado até mesmo a Cosa Nostra, a máfia siciliana.

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