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Polícia francesa prende 4 alunos de professor decapitado

Segundo investigações, alunos teriam passado a identidade do professor para o autor do crime em troca de dinheiro; no total, 15 pessoas foram presas

Internacional|Da EFE

Franceses deixaram homenagens a Samuel Paty na escola onde ele lecionava
Franceses deixaram homenagens a Samuel Paty na escola onde ele lecionava

Fontes da Promotoria Nacional Antiterrorismo da França informaram que 15 pessoas foram detidas desde a sexta-feira passada (16) devido ao assassinato do professor francês Samuel Paty, decapitado em um ataque terrorista nos arredores de Paris.

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Entre os novos detidos estão quatro estudantes, além de um quinto que já foi libertado. Segundo fontes da investigação citadas pelo jornal "Le Monde", um ou mais estudantes deram ao terrorista Abdoullakh Anzorov a identidade do professor em troca de centenas de euros.

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Também foi detida outra pessoa já ligada a movimentos terroristas que se apresentou voluntariamente aos investigadores por ter estado em contato com o agressor antes dos fatos.


Além dessas, dez pessoas continuam detidas desde sexta-feira, principalmente parentes do assassino, como os pais, o avô e um irmão mais novo, que foram presos na cidade de Évreux, a cerca de 80 quilômetros de onde ocorreu o ataque.

Outro detido é o pai de um aluno de Paty que iniciou em redes sociais uma campanha contra o professor por ter mostrado, em uma aula sobre liberdade de expressão, caricaturas de Maomé e um pregador islâmico, Abdelhakim Sefraoui, que estava em contato com esse homem.


O presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu na segunda-feira com a família de Paty, a quem será dedicada uma homenagem nacional na tarde de quarta-feira.

Investigações continuam

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou que as operações policiais contra dezenas de indivíduos do movimento islâmico continuarão nos próximos dias e que as associações com atividades suspeitas, descritas pelo governo como "inimigos da República", serão dissolvidas.

O primeiro-ministro, Jean Castex, indicou que haverá outras medidas para combater a disseminação de mensagens de ódio na internet e também para reforçar a vigilância e o controle dos serviços de inteligência nas redes sociais.

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