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Policiais reféns de indígenas no Equador dizem estar bem

Líder indígena disse que detidos 'ão carregar o caixão dos 'mortinhos'' antes de serem libertados, mas não explicaram em que a missão consiste

Internacional|Da EFE

Agente diz que reféns não foram agredidos
Agente diz que reféns não foram agredidos Agente diz que reféns não foram agredidos

Os oito policiais feitos reféns nesta quinta-feira (10) por manifestantes indígenas que ocuparam a Casa da Cultura Equatoriana (CCE), em Quito, não sofreram ferimentos e passam bem, segundo um dos próprios agentes retidos.

"Estamos bem, não nos maltrataram", afirmou Darwin Lárraga à Agência Efe.

O líder indígena e presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Jaime Vargas, disse à Efe que os reféns cumprirão uma "missão".

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"Vão carregar o caixão dos 'mortinhos', e vamos fazer umas caminhadas. Depois irão para casa, e vamos entregá-los bem saudáveis", acrescentou.

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O líder indígena não confirmou se o caixão que citou se refere a algum morto nas manifestações que vêm ocorrendo no Equador contra a eliminação, por parte do governo do presidente Lenín Moreno, dos subsídios aos combustíveis. Segundo a Defensoria do Povo do país, pelo menos um manifestante indígena morreu ontem nos protestos.

Perguntado pela Efe sobre a "missão" mencionada por Vargas, Lárraga disse que não têm nenhuma informação.

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"Até agora estamos bem, esperamos que as coisas continuem assim", declarou.

Na Casa da Cultura, um dos policiais reféns estava envolto em uma bandeira do Equador, e outros dois usavam um lenço distintivo das nacionalidades indígenas.

O titular da Defensoria, Freddy Intriago, foi à Casa da Cultura para avaliar a situação dos policiais e dos manifestantes indígenas que chegaram a Quito vindos do interior do país.

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