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Pompeo diz que Irã foi ambíguo sobre redução de uso nuclear

Secretário do Estado disse governo dos EUA vai aguardar para se pronunciar. Chanceler britânico disse que carta iraniana não foi vista com bons olhos 

Internacional|Da EFE

Pompeo visitou chanceler britânico Jeremy Hunt
Pompeo visitou chanceler britânico Jeremy Hunt

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quarta-feira (8) que o presidente do Irã, Hassan Rohani, foi intencionalmente ambíguo na carta em que anunciou a decisão do país de reduzir o cumprimento das medidas previstos na acordo nuclear assinado em 2015.

Durante visita a Londres, Pompeo afirmou ao lado do ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, que o governo de Donald Trump vai aguardar para responder ao anúncio feito pelo Irã.

Já o chanceler britânico confirmou que o Reino Unido continuará apoiando o pacto, mas ressaltou que a carta não foi vista com bons olhos no país. Hunt pediu que o governo do Irã não tome novas medidas e alertou que, caso contrário, "haverá consequências".

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Rohani justificou a decisão argumentando que os demais signatários do acordo - Rússia, França, China, Reino Unido e Alemanha - não cumprem as obrigações previstas no texto.


O chamado Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA) limita o programa atômico do Irã em troca do fim das sanções internacionais contra o país. No entanto, o acordo está na corda bamba há quase um ano, quando Trump decidiu se retirar do pacto.

As tensões entre os dois países só cresceram desde então. Recentemente, o governo americano decidiu retirar as isenções dadas a um grupo de oito países para comprar petróleo do Irã sem sofrer com sanções impostas pelo Departamento de Tesouro dos EUA.


Pompeo e Hunt se reuniram hoje para discutir a preocupação da Casa Branca com a participação da empresa chinesa Huawei na implementação da rede de telefonia 5G no Reino Unido.

O chanceler britânico afirmou que o país ainda não tomou uma decisão sobre a participação da Huawei no desenvolvimento da tecnologia. Já Pompeo alertou que o governo do Reino Unido deve estar "vigilante" ao lidar com a empresa.


Em março deste ano, a Huawei processou os EUA após Trump proibir os órgãos públicos do país e organizações contratadas pelo governo de utilizar equipamentos da empresa, acusando-a de espionar os cidadãos americanos através de smartphones.

Perguntado sobre a crise na Venezuela, Pompeo classificou como "repugnante" o apoio de figuras políticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

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