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Portugal registra 1.280 infecções por coronavírus, com 12 mortes

Governo prevê que pico da epidemia no país será em 14 de abril. Taxa de mortalidade é de 0,9% e 3% dos enfermeiros estão em estado crítico

Internacional|Da EFE

Mulher com máscara de proteção trabalha em restaurante de Lisboa
Mulher com máscara de proteção trabalha em restaurante de Lisboa

O número de infecções por coronavírus em Portugal chegou a 1.280 neste sábado (21) e 12 pessoas morreram, de acordo com os últimos números divulgados pelo governo, que prevê que o pico da epidemia no país acontecerá em 14 de abril.

A estimativa se baseia na evolução do número de casos da Covid-19 até agora, explicou em entrevista coletiva a ministra da saúde, Marta Temido, encarregada de apresentar os dados atualizados. Por enquanto, há 1.280 pessoas infectadas no país, 260 a mais do que na sexta-feira, enquanto as mortes somam 12, o dobro do número em relação a 24 horas atrás.

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Segundo dados da ministra, 3% dos enfermeiros estão em estado crítico e a taxa de mortalidade é atualmente de 0,9%. "Na semana que vem, um novo modelo para lidar com os doentes será implementado", prometeu.


O modelo consiste principalmente em separar os pacientes infectados dos não infectados nos hospitais e encorajar os pacientes com sintomas leves a permanecerem em casa e a serem tratados remotamente por profissionais.

As recomendações de segurança para os lares de idosos também serão alteradas, a fim de proteger a população mais frágil contra o vírus. Entretanto, a ministra também deu um aviso aos mais jovens: "Precisamos entender que ninguém é imune, mesmo que em algumas faixas etárias a doença seja relativamente inofensiva. Por isso, todos nós precisamos ser cuidadosos", alertou.


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Desde a última quinta-fei ra, Portugal está em estado de emergência de 15 dias, com a possibilidade de ser prolongado, o que, de momento, apenas obriga o confinamento daqueles que estão infectados e daqueles que são suspeitos de terem o vírus.

Os maiores de 70 anos são aconselhados a sair apenas para o essencial, como as compras. Aos restantes, também é recomendado o isolamento social, saindo de casa apenas se o trabalho remoto não for possível.

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