Prefeito de Moscou anuncia que confinamento terminará esta terça
Sergey Sobyanin anunciou que será suspenso o confinamento e grande parte das medidas restritivas. A etapa final de reabertura começará dia 23
Internacional|Da EFE
O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, anunciou nesta segunda-feira (8) que a partir de amanhã (9) será suspenso o confinamento e grande parte das medidas restritivas, em vigor na capital da Rússia desde 26 de março com o objetivo de conter a pandemia da covid-19, que já fez quase 3 mil vítimas na cidade.
"Voltamos à vida normal", escreveu Sobyanin em seu blog, ao pedir o fim do "auto-isolamento" e o cancelamento do sistema de passe digital para que os cidadãos possam se deslocar pela cidade.
Juntamente com o fim do confinamento, a partir de amanhã os cabeleireiros, salões de beleza, estúdios fotográficos, clínicas veterinárias e agências de emprego poderão ser reabertos.
Assim como as organizações sociais, estúdios de cinema e instituições científicas recuperam suas atividades habituais.
O relaxamento das medidas de restrição continuará no próximo 16, quando as clínicas poderão atender a todos os seus pacientes e não apenas tratar casos de emergência.
No mesmo dia, museus, salas de exposições e zoológicos serão reabertos. Também será possível assistir a eventos esportivos - o Campeonato Russo recomeça no próximo dia 19 - desde que não exceda 10% da capacidade.
Restaurantes e cafés também poderão retomar o atendimento ao cliente, mas apenas em terraços, e apenas uma semana depois, estarão autorizados a atender seus clientes dentro dos estabelecimentos.
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A etapa final do desconfinamento começará no dia 23, com a reabertura de academias e piscinas e com a suspensão das restrições ao funcionamento das creches.
Embora Moscou seja o principal foco de casos do novo coronavírus no país, hoje, com um total de 197.017 casos confirmados e 2.970 mortes, as infecções diárias caíram pela metade nas últimas três semanas.
De acordo com o último balanço oficial, a Rússia acumula 476.658 casos e 5.971 mortes por covid-19.