Presença militar americana na Síria envolve riscos, diz professor
Estados Unidos estão preparando instalação em base aérea de Damasco; objetivo é ajudar a viabilizar um pacto de segurança
Internacional|Do R7
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Os Estados Unidos estão se preparando para estabelecer uma presença militar em uma base aérea de Damasco, na Síria. O objetivo é ajudar a viabilizar um pacto de segurança que Washington está intermediando entre Síria e Israel.
A base fica no sul do país e deve formar uma zona desmilitarizada na região. O plano dos EUA para a presença em Damasco é visto como um realinhamento estratégico da Síria com Washington depois da queda de Bashar al-Assad, aliado do Irã. Trump deve receber o presidente sírio na Casa Branca na segunda-feira (10). É a primeira visita de um chefe de Estado sírio.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (6), Kleber Galerani, professor de direito e relações internacionais, explica que “essa presença militar dos Estados Unidos, nessa base simbólica na Síria, marca que a Síria está disposta a modular a sua postura no Oriente Médio, muitas vezes realinhando e abrindo espaço para os Estados Unidos da América”.
Galerani pontua também que podem existir riscos nessa nova aliança, uma vez que não se sabe como será a reação da Rússia, do Irã — que ainda mantêm uma influência significativa dentro da Síria — e como isso afetará o equilíbrio entre Israel, Líbano e Hezbollah.
“O que se observa aí, se tudo correr como o planejado na visão norte-americana, podemos ver até um novo mapa de segurança nessa região, mas se falhar, o resultado pode ser mais instabilidade, mais competição e mais conflito dentro dessa região”, avalia.
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