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Presidente do Sri Lanka diz que deve declarar emergência nacional

Medida em decorrência de ataques entra em vigor a partir de 0h da terça-feira (23). País pretende buscar ajuda internacional para capturar terroristas

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com agências internacionais

Atentados em igrejas deixaram 290 mortos
Atentados em igrejas deixaram 290 mortos

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisen, afirmou nesta segunda-feira (22) que deve declarar emergência nacional a partir das 0h da terça (23). As informações são da rede de notícias árabe Al Jazeera.

"O governo decidiu aprovar as cláusulas relacionadas à prevenção do terrorismo para regulamentações de emergência e colocá-las em circulação à meia-noite", disse Sirisen em comunicado.

A medida — que se dá em decorrência dos atentados em série perpetrados durante o domingo de Páscoa em três igrejas e três hotéis de luxo no país, que deixaram um saldo de 290 mortos e cerca de 500 feridos — permitirá que policiais prendam e interroguem suspeitos sem mandado judicial. 

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O informe oficial também diz que "os relatórios de inteligência apontam que organizações terroristas estrangeiras estão por trás dos ataques. Desta forma, o presidente deve buscar assistência internacional".


Admissão de falha

O governo chegou a admitir nesta segunda-feira que falhou ao não reagir diante de múltiplos alertas recebidos dias antes dos atentados coordenados. 

Nenhum grupo extremista reivindicou responsabilidade pelas explosões, mas o ministro da Saúde do Sri Lanka, Rajitha Senaratne, declarou que os perpetradores seriam parte do National Thowheeth Jama’ath — um grupo islamista radical pouco conhecido —, com ajuda de militantes internacionais.

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