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Primeiro-ministro da Espanha promete laços estreitos com Cuba

Em visita histórica à ilha, Pedro Sánchez encontrou-se com presidente Díaz-Canel e assinou documento prevendo reuniões anuais entre os dois países

Internacional|

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, concordou com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, em aprofundar seus laços políticos bilaterais, durante a primeira visita oficial de um líder espanhol ao país comunista em três décadas.

Os dois líderes assinaram, na quinta-feira (22), um acordo instituindo reuniões anuais de diálogo político de alto nível entre Espanha e Cuba que abordarão uma série de tópicos, incluindo os direitos humanos.

As relações entre Cuba e a União Europeia têm melhorando constantemente desde que foram retomadas formalmente em 2016, após um esfriamento de duas décadas, mesmo com o desgaste do relacionamento entre a ilha e os Estados Unidos.

Entretanto, antes mesmo de pousar em Havana, Sánchez foi alvo de críticas de ativistas da oposição.

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Sánchez está em Cuba "para entreter ditadores, em vez de pedir liberdade e democracia", escreveu o líder do oposicionista Partido Popular, Pablo Casado, no Twitter.

Encontro com dissidentes

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Durante a visita, Sánchez conversará com representantes de alguns dos intelectuais dissidentes cubanos, inclusive os diretores de uma revista digital independente e de um centro de estudos, além de representantes do jovem setor privado da ilha, segundo uma autoridade do governo espanhol.

Uma sucessão de líderes mundiais passou pela maior ilha-nação do Caribe nos últimos anos, à medida que Cuba tenta melhorar suas relações com o Ocidente, modernizar sua economia planificada e atrair mais investimento estrangeiro.

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Mas, esta é a primeira visita oficial de um premiê espanhol desde 1986, quando o também social-democrata Felipe González passou pela ilha. A Espanha é a terceira maior parceira comercial de Cuba e mantém laços culturais fortes com sua ex-colônia.

Cooperação cultural

Sánchez e Díaz-Canel, que sucedeu Raúl Castro como presidente em abril, também concordaram na quinta-feira em ampliar sua cooperação cultural, depois de se reunirem na Praça da Revolução de Havana.

"A nova geração de líderes cubanos precisa desta reaproximação, que mostra que as relações exteriores de Cuba não precisam ser limitadas ao conflito EUA-Cuba ou a alianças com países como Rússia e China", disse o diplomata cubano aposentado Carlos Alzugaray.

"É oxigênio em um momento difícil".

Na manhã desta sexta-feira, Sánchez inaugurará um fórum empresarial hispano-cubano em um hotel que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acrescentou recentemente a uma lista de locais proibidos para viajantes norte-americanos.

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