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Primeiro-ministro da Hungria critica STF e defende Bolsonaro após condenação: ‘Perseguição’

Orbán afirmou que a esquerda tem utilizado o Judiciário como arma para perseguir líderes da direita

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, critica o STF e defende Jair Bolsonaro após sua condenação.
  • Orbán afirma que a esquerda utiliza o Judiciário para perseguir líderes conservadores globalmente.
  • Eduardo Bolsonaro agradece o apoio de Orbán, chamando a situação no Brasil de "caça às bruxas".
  • Relação entre Bolsonaro e o governo húngaro já existe desde o mandato do ex-presidente brasileiro, incluindo apoio anterior de Orbán.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Jair Bolsonaro e Viktor Orbán
Orbán classificou condenação de Bolsonaro como perseguição política Alan Santos/PR - 17.2.2022

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) e saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado na última semana a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e quatro outros crimes.

Por meio do X (antigo Twitter), Orbán afirmou que a esquerda tem utilizado o Judiciário como arma para perseguir líderes da direita.


“Em todo o mundo, a esquerda está usando os tribunais como arma para esmagar líderes conservadores”, escreveu.

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O premier húngaro classificou a condenação de Bolsonaro como uma perseguição política.


“Agora punido com 27 anos de prisão, o caso contra o presidente Jair Bolsonaro não é Justiça, é uma caça às bruxas política. Estamos com ele contra essa perseguição antidemocrática”, declarou.

A publicação teve repercussão entre familiares do ex-presidente. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, agradeceu publicamente o apoio de Orbán.


“Muito obrigado, primeiro-ministro Viktor Orbán. A caça às bruxas que está acontecendo no Brasil é simplesmente inacreditável”, escreveu Eduardo Bolsonaro em resposta à publicação do primeiro-ministro.

“Seguiremos unidos e fortes nesta luta pela liberdade, que não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona. Que Deus nos ilumine, nos dê sabedoria e coragem”, completou.


Publicações anteriores

Essa não é a primeira vez que o chefe de governo da Hungria faz críticas às instituições brasileiras e demonstra apoio a Bolsonaro.

Em julho deste ano, quando o ex-presidente aguardava julgamento, Orbán declarou solidariedade, incentivando-o a “continuar lutando” e classificando a Justiça brasileira como uma “ferramenta de medo, não de Justiça”.

A relação entre Bolsonaro e o governo húngaro ocorre desde o mandato do ex-presidente brasileiro. Em fevereiro deste ano, apesar das restrições impostas pela Justiça brasileira que proibiam o ex-presidente de se comunicar com diplomatas e de se aproximar de embaixadas, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília.

O episódio gerou questionamentos de autoridades e foi visto por investigadores como uma possível tentativa de evitar medidas judiciais no contexto da investigação sobre a trama golpista que resultou na condenação de Bolsonaro.

Perguntas e Respostas

Qual foi a crítica do primeiro-ministro da Hungria ao STF?

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal), afirmando que a esquerda utiliza o Judiciário como uma arma para perseguir líderes da direita.

O que Orbán disse sobre a condenação de Jair Bolsonaro?

Orbán classificou a condenação de Jair Bolsonaro, que resultou em 27 anos e três meses de prisão, como uma perseguição política, afirmando que o caso não representa Justiça, mas sim uma caça às bruxas política.

Como a declaração de Orbán repercutiu entre os familiares de Bolsonaro?

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, agradeceu publicamente o apoio de Orbán, descrevendo a situação no Brasil como uma “caça às bruxas inacreditável” e expressou a intenção de continuar lutando pela liberdade.

Orbán já havia se manifestado anteriormente sobre Bolsonaro?

Sim, em julho deste ano, Orbán já havia declarado solidariedade a Bolsonaro, incentivando-o a “continuar lutando” e criticando a Justiça brasileira como uma “ferramenta de medo, não de Justiça”.

Qual é a relação entre Bolsonaro e o governo húngaro?

A relação entre Jair Bolsonaro e o governo húngaro se fortaleceu durante o mandato do ex-presidente brasileiro. Em fevereiro deste ano, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, mesmo com restrições judiciais que o impediam de se comunicar com diplomatas.

O que as autoridades pensaram sobre a visita de Bolsonaro à Embaixada da Hungria?

A visita gerou questionamentos entre autoridades e foi vista como uma possível tentativa de evitar medidas judiciais relacionadas à investigação sobre a trama golpista que resultou na condenação de Bolsonaro.

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