Primeiro-ministro da Hungria critica STF e defende Bolsonaro após condenação: ‘Perseguição’
Orbán afirmou que a esquerda tem utilizado o Judiciário como arma para perseguir líderes da direita
Internacional|Do Estadão Conteúdo
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) e saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado na última semana a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e quatro outros crimes.
Por meio do X (antigo Twitter), Orbán afirmou que a esquerda tem utilizado o Judiciário como arma para perseguir líderes da direita.
“Em todo o mundo, a esquerda está usando os tribunais como arma para esmagar líderes conservadores”, escreveu.
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O premier húngaro classificou a condenação de Bolsonaro como uma perseguição política.
“Agora punido com 27 anos de prisão, o caso contra o presidente Jair Bolsonaro não é Justiça, é uma caça às bruxas política. Estamos com ele contra essa perseguição antidemocrática”, declarou.
A publicação teve repercussão entre familiares do ex-presidente. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, agradeceu publicamente o apoio de Orbán.
“Muito obrigado, primeiro-ministro Viktor Orbán. A caça às bruxas que está acontecendo no Brasil é simplesmente inacreditável”, escreveu Eduardo Bolsonaro em resposta à publicação do primeiro-ministro.
“Seguiremos unidos e fortes nesta luta pela liberdade, que não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona. Que Deus nos ilumine, nos dê sabedoria e coragem”, completou.
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Essa não é a primeira vez que o chefe de governo da Hungria faz críticas às instituições brasileiras e demonstra apoio a Bolsonaro.
Em julho deste ano, quando o ex-presidente aguardava julgamento, Orbán declarou solidariedade, incentivando-o a “continuar lutando” e classificando a Justiça brasileira como uma “ferramenta de medo, não de Justiça”.
A relação entre Bolsonaro e o governo húngaro ocorre desde o mandato do ex-presidente brasileiro. Em fevereiro deste ano, apesar das restrições impostas pela Justiça brasileira que proibiam o ex-presidente de se comunicar com diplomatas e de se aproximar de embaixadas, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília.
O episódio gerou questionamentos de autoridades e foi visto por investigadores como uma possível tentativa de evitar medidas judiciais no contexto da investigação sobre a trama golpista que resultou na condenação de Bolsonaro.
Perguntas e Respostas
Qual foi a crítica do primeiro-ministro da Hungria ao STF?
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal), afirmando que a esquerda utiliza o Judiciário como uma arma para perseguir líderes da direita.
O que Orbán disse sobre a condenação de Jair Bolsonaro?
Orbán classificou a condenação de Jair Bolsonaro, que resultou em 27 anos e três meses de prisão, como uma perseguição política, afirmando que o caso não representa Justiça, mas sim uma caça às bruxas política.
Como a declaração de Orbán repercutiu entre os familiares de Bolsonaro?
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, agradeceu publicamente o apoio de Orbán, descrevendo a situação no Brasil como uma “caça às bruxas inacreditável” e expressou a intenção de continuar lutando pela liberdade.
Orbán já havia se manifestado anteriormente sobre Bolsonaro?
Sim, em julho deste ano, Orbán já havia declarado solidariedade a Bolsonaro, incentivando-o a “continuar lutando” e criticando a Justiça brasileira como uma “ferramenta de medo, não de Justiça”.
Qual é a relação entre Bolsonaro e o governo húngaro?
A relação entre Jair Bolsonaro e o governo húngaro se fortaleceu durante o mandato do ex-presidente brasileiro. Em fevereiro deste ano, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, mesmo com restrições judiciais que o impediam de se comunicar com diplomatas.
O que as autoridades pensaram sobre a visita de Bolsonaro à Embaixada da Hungria?
A visita gerou questionamentos entre autoridades e foi vista como uma possível tentativa de evitar medidas judiciais relacionadas à investigação sobre a trama golpista que resultou na condenação de Bolsonaro.
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