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‘Prioridade é sempre fazer negócio’, analisa especialista sobre possível anexação da Groenlândia pelos EUA

Novo embaixador americano na Dinamarca irá se reunir nesta semana com as autoridades da ilha

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O novo embaixador dos EUA na Dinamarca se reunirá com autoridades groenlandesas em meio ao interesse de Donald Trump em anexar a Groenlândia.
  • A Groenlândia é considerada importante para a segurança dos EUA, pois a rota mais curta da Europa para a América do Norte passa pela ilha.
  • A ministra de Relações Exteriores da Groenlândia destacou o foco da reunião em diálogo e cooperação civil e militar com os EUA.
  • Especialista ressalta que o interesse dos EUA na Groenlândia é centrado em negócios que favorecem a nação norte-americana, complicando negociações devido à postura agressiva.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Em meio às tensões sobre o interesse de Donald Trump em anexar a Groenlândia ao território norte-americano, o novo embaixador dos Estados Unidos na Dinamarca irá se reunir nesta semana com as autoridades groenlandesas.

Washington tem a argumentação de que a Groenlândia é de suma importância para a segurança dos Estados Unidos, já que a rota mais curta da Europa para a América do Norte passa pela ilha.


A ministra de Relações Exteriores da Groenlândia afirmou que a reunião entre o representante diplomático norte-americano e as autoridades groenlandesas tem como objetivo o diálogo e a busca pela cooperação com os Estados Unidos, tanto na aérea civil quanto militar.

Em entrevista ao Conexão Record News, o especialista em segurança e estratégia internacional Ricardo Cabral explicou que todos os interesses dos Estados Unidos, voltados para a Groenlândia, estão focados em “negócios” que beneficiem a nação norte-americana, desde o embaixador norte-americano que é um empresário com horizontes voltados ao território groenlandês, ao próprio governo dos Estados Unidos.


Essa mistura do interesse privado com interesses estratégicos e nacionais dos Estados Unidos, ou seja, a prioridade é sempre fazer negócio. Apesar da linguagem agressiva, que é sempre um tom acima, a disposição é sempre negociar. Lembro que essa postura agressiva dos Estados Unidos atrapalharam muito as negociações com o Canadá, com o México também muito difícil, e com os dinamarquês e os próprios groenlandeses, ficou difícil, porque a dificuldade é muito grande de chegar aos termos dos americanos”, ressalta o especialista.

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