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Pilar de guerra que já matou 200 mil na Ucrânia, Putin vê 'tragédia' em hospital de Gaza e pede paz

Presidente da Rússia, que está na China para fórum com Xi Jinping, defendeu o fim do conflito entre Israel e os terroristas do Hamas

Internacional|Do R7, com AFP

Putin está na China, onde se reuniu com Xi Jinping
Putin está na China, onde se reuniu com Xi Jinping

O ataque a um hospital na Faixa de Gaza que causou a morte de cerca de 300 pessoas é uma "tragédia", disse nesta quarta-feira (18) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante visita oficial à China. O líder russo, protagonista da guerra causada pela invasão da Ucrânia, que já deixou 200 mil mortos, afirmou ainda desejar um rápido fim do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

"É um evento horrível, com centenas de mortos e feridos. É uma catástrofe humanitária. Espero sinceramente que seja um sinal de que esse conflito deve terminar quanto antes", afirmou o mandatário russo em uma coletiva de imprensa.

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Segundo o Ministério da Saúde do movimento terrorista palestino Hamas, "entre 200 e 300 pessoas" morreram no bombardeio do hospital Al Ahli, nesta terça-feira (17), realizado pelos "israelenses" na cidade de Gaza. 


Israel, por sua vez, atribui a tragédia ao "lançamento malsucedido de um foguete" por parte do grupo terrorista Jihad Islâmica, outra organização palestina que opera em Gaza.

O Exército de Israel disse nesta quarta-feira que dispõe de "provas" da responsabilidade dos terroristas da Jihad Islâmica no ataque ao hospital.


Putin está na China para um fórum internacional que marca o décimo aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda, uma reunião com a participação de representantes de 130 países.

Relação Rússia e China

O presidente da China, Xi Jinping, exaltou nesta quarta-feira a crescente "confiança" entre Pequim e Moscou, em uma reunião com o homólogo da Rússia, Vladimir Putin, em Pequim.

"A confiança política mútua entre os dois países está em crescimento constante", declarou Xi a Putin, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também pediu um esforço conjunto de China e Rússia para "salvaguardar a equidade internacional" e a "justiça", ao mesmo tempo em que exaltou a "coordenação estratégica próxima e efetiva" entre os dois países.

Os dois líderes se reuniram em Pequim durante o fórum internacional. "O volume de comércio bilateral atingiu um nível histórico, que avança para a meta de US$ 200 bilhões estabelecida pelas duas partes", acrescentou Xi.

Ele ressaltou que se reuniu com Putin "42 vezes nos últimos dez anos" e que desenvolveram "uma boa relação de trabalho e uma profunda amizade".

Apesar das atenções voltadas para a guerra entre Israel e Hamas, Xi e Putin não comentaram publicamente o tema nesta quarta-feira.

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