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Quatro homens são indiciados após ataque a avião da Malaysia Airlines

Três suspeitos são russos e quarto participou de movimento separatista ucraniano. Queda de aeronave na Ucrânia matou 298 pessoas, em 2014

Internacional|Giovanna Orlando, do R7

Queda de aeronave deixou 298 mortos na Ucrânia
Queda de aeronave deixou 298 mortos na Ucrânia Queda de aeronave deixou 298 mortos na Ucrânia

Quatro homens foram indiciados nesta quarta-feira (19), incluindo três próximos das forças militares russas, depois do ataque ao voo 17 da Malaysia Airlines na Ucrânia, em 2014, que matou 298 pessoas.

Três dos suspeitos são russos, entre eles Igor Girkin, um ex-coronel do Serviço Federal de Segurança russo; e Sergey Dubinsky e Oleg Pulatov, que trabalharam no serviço de inteligência militar do país. O quarto envolvido, Leonid Karchenko, é ucraniano e liderou uma briga separatista no país.

Fred Westerbeke, procurador-chefe da Holanda, disse que o julgamento dos quatro vai começar no dia 9 de março de 2020. Os suspeitos poderão ser julgados em ausência, já que a Rússia não colaborou com as investigações e pode não entregar os acusados, mas as autoridades holandesas podem solicitar pedidos de prisão internacionais.

Três acusados trabalharam em serviços russos, um era separatista ucraniano
Três acusados trabalharam em serviços russos, um era separatista ucraniano Três acusados trabalharam em serviços russos, um era separatista ucraniano

As investigações foram conduzidas por autoridades dos cinco países afetados pelo ataque —Holanda, Malásia, Ucrânia, Bélgica e Austrália — e identificaram participação russa no movimento separatista do leste da Ucrânia, que tem lutado contra o governo.

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Segundo o procurador-chefe, um dos suspeitos, Igor Girkin, recebeu o título de ministro da Defesa por uma das duas regiões separatistas da Ucrânia. Os dois outros envolvidos russos trabalharam sob comando dele.

Os Estados Unidos e outros países já haviam culpado a Rússia pelo ataque, depois que outros separatistas apoiados pelos russos estavam mirando em aviões ucranianos que voavam para a zona de guerra, em altitudes abaixo do tráfego comercial de rotas internacionais.

Na investigação, foi comprovado o envolvimento russo, como em ligações interceptadas entre comandantes rebeldes falando sobre o ataque e o míssil usado era russo. O governo da Rússia negou a participação.

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