Ogoverno do Sri Lanka bloqueou, temporariamente, as redes sociais de todo o país, incluindo Facebook e Instagram, neste domingo (21). A primeira declaração ocorreu pelo ministro da Economia, Harsha de Silva, através de sua rede social Twitter.
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"O ministro (da Defesa) Ruwan Wijewardene falando à imprensa disse que serão tomadas medidas para deter a atividade de todos os grupos extremistas no país. Mídias sociais temporariamente proibidas", escreveu.
Mais cedo, ataques com bombas em várias cidades, inclusive na capital Colombo, deixaram, até o momento, 185 mortos e mais de 400 feridos.
Por meio de seu site, o Sri Lanka informou que a decisão de bloquear as redes sociais foi tomada por causa das investigações, e "que o bloqueio seria eficaz até que as [investigações] fossem concluídas".
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A primeira bomba explodiu no Santuário de Santo Antônio, localizado em Kochchikade, que realizava uma comemoração de Páscoa nesta manhã. A segunda na Igreja de São Sebastião em Katuwapitiya e a terceira na Igreja de Sião em Batticaloa, conforme veículos de imprensa locais. No total, seis explosões foram reportadas.
Segundo os jornais locais, os hotéis Cinnamon Grand Colombo, Shangri-La e Kingsbury, os três na capital Colombo, considerados de luxo e muito utilizados por turistas, também foram alvo dos ataques. Cerca de 35 turistas internacionais estariam entre os mortos.
Ainda de acordo com a imprensa local, todos os policiais do país tiveram seus dias de folga cancelados em virtude do ocorrido.