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Análise: rompimento com o Canadá demonstra desalinhamento interno nos EUA

Trump decidiu romper negociações com o país vizinho, o qual acusou de tentar interferir em decisão da Suprema Corte em relação às tarifas

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Trump rompeu negociações com o Canadá, acusando o país de manipulação.
  • A decisão está relacionada à interferência em uma decisão da Suprema Corte sobre tarifas.
  • Especialista aponta que o protecionismo de Trump é mais uma questão de política interna do que econômica.
  • O Canadá se mostra disposto a retomar negociações quando os EUA estiverem prontos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em publicação nas redes sociais na última quinta-feira (23) que decidiu romper as negociações com o Canadá. Ele acusou autoridades do país vizinho de manipular um discurso do ex-presidente americano, Ronald Reagan, em uma campanha publicitária contra as tarifas.

Em entrevista ao Conexão Record News, Giovanna Branco, doutoranda em ciência política, diz que a relação bilateral histórica destaca o Canadá de outros países taxados por Trump. “A gente tem uma fronteira terrestre gigantesca e absolutamente pacífica, o que não é necessariamente comum em outros lugares”, pontua.


Suprema Corte se pronunciará em breve sobre taxações de Trump Reprodução/Record News

O republicano alegou que o anúncio, que deve ser exibido em canais americanos de televisão, pretende interferir na decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos. A especialista destaca que, para além do protecionismo econômico, as tarifas são aplicadas “muito mais por uma questão de discurso político doméstico”.

“A gente tem essa política do Trump, que é absolutamente irracional em termos políticos e até mesmo em termos econômicos, já que grande parte dos estados norte-americanos [...] têm o Canadá como o principal destino das suas exportações. Isso mostra o quanto que há um desalinhamento na política interna dos Estados Unidos”, afirma Giovanna.


Nesta sexta-feira (24), o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, disse que o país está pronto para dar continuidade às negociações quando os americanos também estiverem. As tarifas anunciadas por Trump afetam, principalmente, aço, alumínio e automóveis do país. Na quarta (22), o líder canadense havia dito que a nova política comercial exigia uma reforma da estratégia econômica.

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