Internacional Rússia acusa Ucrânia de ter usado mísseis britânicos contra 'alvos civis'

Rússia acusa Ucrânia de ter usado mísseis britânicos contra 'alvos civis'

Nos últimos dias, diversos países ocidentais multiplicaram os anúncios de ajuda militar à Ucrânia

AFP
Soldado russo andando em meio a bombardeio na Ucrânia

Soldado russo andando em meio a bombardeio na Ucrânia

Forças Armadas da Ucrânia/Divulgação via Reuters - 14/02/2023

Neste sábado (13), a Rússia acusou o Exército ucraniano de ter usado mísseis britânicos de longo alcance Storm Shadow, prometidos pelo Reino Unido a Kiev, na última quinta-feira (11), para atacar "alvos civis" na região de Lugansk, sob controle russo, no leste da Ucrânia.

"Mísseis ar-ar Storm Shadow fornecidos ao regime de Kiev por parte do Reino Unido foram usados", na sexta-feira (12), para um ataque contra "alvos civis" na cidade homônima de Lugansk, deixando "feridos, entre eles seis crianças", informou o Ministério da Defesa russo, em um comunicado.

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A mesma fonte disse, na noite desta sexta-feira (12), que as Forças Armadas ucranianas atacaram duas empresas civis.

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Nos últimos dias, os países ocidentais multiplicaram seus anúncios de ajuda militar à Ucrânia, o que provocou a ira de Moscou.

Na sexta-feira, a Rússia descreveu como "extremamente hostil" a decisão tomada pelo Reino Unido, na véspera, de entregar mísseis de longo alcance à Ucrânia e acusou o governo britânico de buscar um "sério agravamento" do conflito.

LEIA MAIS: Rússia apela para a virilidade e convoca 'homens de verdade' para guerra contra a Ucrânia

  • Uma nova propaganda de alistamento foi divulgada pelo governo russo, onde a virilidade e a masculinidade são ressaltadas. A campanha mostra figuras fardadas em ambientes cotidianos, que logo voltam a ser sujeitos comuns, dando a entender que qualquer um pode se alistar, o único requisito é ter 'coragem' e ser 'homem de verdade'
  • 'Você é um homem. Comporte-se como um!', diz uma das ações. O número de voluntários de guerra está cada vez menor, e as autoridades não querem recorrer a uma nova mobilização forçada, movimento impopular que o Kremlin adotou em setembro, após vários reveses militares
  • Então, como forma de apaziguar a opinião pública, o governo lançou essa campanha publicitária de recrutamento militar, que é a maior e mais elaborada desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022. Em Moscou, propagandas se espalham por outdoors em rodovias, vitrines e pontos de ônibus, todos promovendo um 'trabalho honrado e salários decentes'
  • Embora as autoridades não tenham anunciado metas numéricas, a imprensa russa relata que o exército espera recrutar centenas de milhares de homens. No site do município de Moscou, o salário prometido a um soldado enviado à Ucrânia é de 204.000 rublos (2.500 dólares ou 12.652 reais no câmbio atual), mais de 10 vezes o salário mínimo
  • Aos que participarem da ação ofensiva, é prometido ainda um bônus diário de 8.000 rublos (496 reais) e outros 50.000 rublos (3.099 reais) por cada quilômetro conquistado em uma brigada de assalto, a formação mais exposta ao fogo inimigo. 'Na Rússia, é uma boa quantia para sustentar uma família, incluindo os pais. É lógico: se uma pessoa defende sua pátria, por que não a pagam?', disse à AFP Piotr Lipka, um jovem de 21 anos
  • Ao lançar a campanha, o presidente russo, Vladimir Putin, teve uma lei aprovada em apenas dois dias para facilitar uma nova mobilização, o que gerou temores, à medida que a primeira convocação militar 'parcial' em setembro fez com que dezenas de milhares de homens fugissem para o exterior. Com as ações de recrutamento voluntário, o governo quer 'evitar um novo susto', disse à AFP Denis Volkov, diretor do centro de estudos independentes Levada, acrescentando que a propaganda deve ter mais força no interior do que nas principais cidades do país
  • Nos cartazes não há imagens de combate, apenas fotos genéricas de soldados, evitando explicitar a realidade do conflito com a Ucrânia. 'Nosso trabalho, defender a pátria', diz a frase em um dos banners com soldados sob um céu azul
  • Oficiais do país ficam a disposição para conversar com jovens rapazes e outras pessoas que possam demonstrar interesse em entender ou participar da guerra
  • Stands de panfletagem estão espalhados pelo país, com voluntários que instigam a população a se aproximar, incluindo as crianças. O conteúdo não é explícito, com imagens de mortos ou feridos, mas faz clara apologia positiva a guerra e conflitos armados
  • No vídeo de divulgação ainda é possível observar soldados se armando, ensinando a população a manusear equipamentos e se preparando para ir a campo. O conflito Rússia-Ucrânia, que já dura mais de um ano, não apresenta novos desfechos que indiquem a proximidade de um cessar-fogo
  • Uma nova propaganda de alistamento foi divulgada pelo governo russo, onde a virilidade e a masculinidade são ressaltadas. A campanha mostra figuras fardadas em ambientes cotidianos, que logo voltam a ser sujeitos comuns, dando a entender que qualquer um pode se alistar, o único requisito é ter 'coragem' e ser 'homem de verdade'
  • 'Você é um homem. Comporte-se como um!', diz uma das ações. O número de voluntários de guerra está cada vez menor, e as autoridades não querem recorrer a uma nova mobilização forçada, movimento impopular que o Kremlin adotou em setembro, após vários reveses militares
  • Então, como forma de apaziguar a opinião pública, o governo lançou essa campanha publicitária de recrutamento militar, que é a maior e mais elaborada desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022. Em Moscou, propagandas se espalham por outdoors em rodovias, vitrines e pontos de ônibus, todos promovendo um 'trabalho honrado e salários decentes'
  • Embora as autoridades não tenham anunciado metas numéricas, a imprensa russa relata que o exército espera recrutar centenas de milhares de homens. No site do município de Moscou, o salário prometido a um soldado enviado à Ucrânia é de 204.000 rublos (2.500 dólares ou 12.652 reais no câmbio atual), mais de 10 vezes o salário mínimo
  • Aos que participarem da ação ofensiva, é prometido ainda um bônus diário de 8.000 rublos (496 reais) e outros 50.000 rublos (3.099 reais) por cada quilômetro conquistado em uma brigada de assalto, a formação mais exposta ao fogo inimigo. 'Na Rússia, é uma boa quantia para sustentar uma família, incluindo os pais. É lógico: se uma pessoa defende sua pátria, por que não a pagam?', disse à AFP Piotr Lipka, um jovem de 21 anos
  • Ao lançar a campanha, o presidente russo, Vladimir Putin, teve uma lei aprovada em apenas dois dias para facilitar uma nova mobilização, o que gerou temores, à medida que a primeira convocação militar 'parcial' em setembro fez com que dezenas de milhares de homens fugissem para o exterior. Com as ações de recrutamento voluntário, o governo quer 'evitar um novo susto', disse à AFP Denis Volkov, diretor do centro de estudos independentes Levada, acrescentando que a propaganda deve ter mais força no interior do que nas principais cidades do país
  • Nos cartazes não há imagens de combate, apenas fotos genéricas de soldados, evitando explicitar a realidade do conflito com a Ucrânia. 'Nosso trabalho, defender a pátria', diz a frase em um dos banners com soldados sob um céu azul
  • Oficiais do país ficam a disposição para conversar com jovens rapazes e outras pessoas que possam demonstrar interesse em entender ou participar da guerra
  • Stands de panfletagem estão espalhados pelo país, com voluntários que instigam a população a se aproximar, incluindo as crianças. O conteúdo não é explícito, com imagens de mortos ou feridos, mas faz clara apologia positiva a guerra e conflitos armados
  • No vídeo de divulgação ainda é possível observar soldados se armando, ensinando a população a manusear equipamentos e se preparando para ir a campo. O conflito Rússia-Ucrânia, que já dura mais de um ano, não apresenta novos desfechos que indiquem a proximidade de um cessar-fogo

  • Uma nova propaganda de alistamento foi divulgada pelo governo russo, onde a virilidade e a masculinidade são ressaltadas. A campanha mostra figuras fardadas em ambientes cotidianos, que logo voltam a ser sujeitos comuns, dando a entender que qualquer um pode se alistar, o único requisito é ter 'coragem' e ser 'homem de verdade'

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • 'Você é um homem. Comporte-se como um!', diz uma das ações. O número de voluntários de guerra está cada vez menor, e as autoridades não querem recorrer a uma nova mobilização forçada, movimento impopular que o Kremlin adotou em setembro, após vários reveses militares

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Então, como forma de apaziguar a opinião pública, o governo lançou essa campanha publicitária de recrutamento militar, que é a maior e mais elaborada desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022. Em Moscou, propagandas se espalham por outdoors em rodovias, vitrines e pontos de ônibus, todos promovendo um 'trabalho honrado e salários decentes'

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Embora as autoridades não tenham anunciado metas numéricas, a imprensa russa relata que o exército espera recrutar centenas de milhares de homens. No site do município de Moscou, o salário prometido a um soldado enviado à Ucrânia é de 204.000 rublos (2.500 dólares ou 12.652 reais no câmbio atual), mais de 10 vezes o salário mínimo

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Aos que participarem da ação ofensiva, é prometido ainda um bônus diário de 8.000 rublos (496 reais) e outros 50.000 rublos (3.099 reais) por cada quilômetro conquistado em uma brigada de assalto, a formação mais exposta ao fogo inimigo. 'Na Rússia, é uma boa quantia para sustentar uma família, incluindo os pais. É lógico: se uma pessoa defende sua pátria, por que não a pagam?', disse à AFP Piotr Lipka, um jovem de 21 anos

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Ao lançar a campanha, o presidente russo, Vladimir Putin, teve uma lei aprovada em apenas dois dias para facilitar uma nova mobilização, o que gerou temores, à medida que a primeira convocação militar 'parcial' em setembro fez com que dezenas de milhares de homens fugissem para o exterior. Com as ações de recrutamento voluntário, o governo quer 'evitar um novo susto', disse à AFP Denis Volkov, diretor do centro de estudos independentes Levada, acrescentando que a propaganda deve ter mais força no interior do que nas principais cidades do país

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Nos cartazes não há imagens de combate, apenas fotos genéricas de soldados, evitando explicitar a realidade do conflito com a Ucrânia. 'Nosso trabalho, defender a pátria', diz a frase em um dos banners com soldados sob um céu azul

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Oficiais do país ficam a disposição para conversar com jovens rapazes e outras pessoas que possam demonstrar interesse em entender ou participar da guerra

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • Stands de panfletagem estão espalhados pelo país, com voluntários que instigam a população a se aproximar, incluindo as crianças. O conteúdo não é explícito, com imagens de mortos ou feridos, mas faz clara apologia positiva a guerra e conflitos armados

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

  • No vídeo de divulgação ainda é possível observar soldados se armando, ensinando a população a manusear equipamentos e se preparando para ir a campo. O conflito Rússia-Ucrânia, que já dura mais de um ano, não apresenta novos desfechos que indiquem a proximidade de um cessar-fogo

    RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / REUTERS

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