O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, disse nesta segunda-feira (14) ao presidente Vladimir Putin que alguns dos exercícios militares do país já terminaram e outros estão chegando ao fim.
Os exercícios conjuntos da Rússia com Belarus e outras atividades perto da Ucrânia alimentaram temores de que a Rússia possa estar prestes a invadir o território ucraniano, algo que Moscou tem negado repetidamente.
Também nesta segunda-feira (14), o chanceler alemãoOlaf Scholz pediu à Rússia "sinais imediatos de desescalada" na crise, antes de viajar a Kiev e a Moscou, em um momento de grande tensão e durante o qual a diplomacia parece não apresentar resultados.
Ao mesmo tempo, aUcrânia exigiu uma reunião urgente com a Rússia e os países da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), depois de acusar Moscou de não compartilhar informações sobre seus grandes deslocamentos de tropas na fronteira ucraniana. O Ocidente teme uma nova operação militar contra a Ucrânia após a anexação da Crimeia pelos russos em 2014.
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Os ministros das Finanças do G7 afirmaram que estão dispostos a impor "em um prazo muito curto" sanções econômicas e financeiras "com consequências importantes e imediatas para a economia russa", em caso de agressão militar contra os ucranianos.