Rússia sanciona irmãos de Biden e a porta-voz da Casa Branca

Moscou acusa nomes ligados à Casa Branca de participarem de uma campanha de russofobia e de apoiarem Volodmir Zelenski

11/11/2022 - 18h14 (Atualizado em 19/02/2024 - 21h09)

A Rússia incluiu, nesta sexta-feira (11), em sua lista de 200 cidadãos americanos proibidos de entrar no país os três irmãos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo, a decisão foi uma resposta às sanções adotadas por Washington contra autoridades russas, empresários e figuras culturais do país.

Outros nomes do governo democrata aparecem na lista, como a secretária do Interior, Deb Haaland; o secretário de Saúde, Xavier Becerra; o secretário de Agricultura, Tom Vilsack, e o de Educação, Miguel Cardona.

Moscou também sancionou altos funcionários, parlamentares e seus parentes próximos, bem como executivos de empresas do setor de defesa e figuras envolvidas em lobby.

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Destaca-se também a presença da jornalista e escritora Anne Applebaum, que recebeu o Prêmio Pulitzer (2004) por seu livro sobre o Gulag soviético e que também publicou outro sobre a fome na Ucrânia causada pela coletivização forçada das terras ordenada por Stalin.

'campanha de russofobia'

Moscou acusa todos os sancionados de participarem de uma "campanha de russofobia" e de apoiar o que chama de "regime de Kiev", uma referência ao governo do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia sancionou Biden e quase mil cidadãos americanos em maio, como resposta às sanções adotadas por Washington após a invasão do território ucraniano.

Em setembro, ampliou sua lista com a inclusão dos atores Sean Penn e Ben Stiller, além de outros 23 americanos, incluindo vários secretários, subsecretários e empresários.

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