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Russos e ucranianos impõem ‘uma série de barreiras para que acordo seja alcançado’, diz pesquisadora

EUA estão oferecendo a criação de uma ‘zona econômica livre’ caso a Ucrânia ceda a região do Donbas

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Os EUA propõem uma zona econômica livre para a Ucrânia caso ela ceda o Donbas.
  • Não há consenso sobre quem governará a região após a ceder.
  • Zelensky destaca a necessidade de um referendo para qualquer concessão territorial.
  • Pesquisadora aponta que tanto russos quanto ucranianos impõem barreiras à negociação.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo Volodymyr Zelensky, os Estados Unidos estão oferecendo a criação de uma zona econômica livre se a Ucrânia ceder a região do Donbas. O presidente ucraniano afirmou que Washington vê isso como uma retirada de tropas ucranianas da região de Donetsk, mas que o acordo também garante que as tropas russas não entrarão no território.

No entanto, não se sabe quem vai governar a região. Zelensky afirmou ainda que não há um entendimento comum sobre a questão territorial e que os ucranianos devem votar sobre qualquer concessão territorial em um referendo.


Zelensky afirmou que os ucranianos devem votar sobre qualquer concessão territorial em um referendo Reprodução/Record News

E, segundo um alto funcionário ucraniano ouvido por agências de notícias internacionais, a adesão da Ucrânia à União Europeia também é um dos pontos propostos no plano de paz. Se aprovada, a ação deve acontecer até 1º de janeiro de 2027.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (12), Giovana Branco, doutoranda de ciência política e pesquisadora de política russa, afirma que não existe ainda uma compreensão comum sobre vários dos pontos desse acordo.


“Por um lado, agora os ucranianos e talvez os norte-americanos estejam falando sobre essa criação de uma zona econômica comum e pelo lado dos russos, eles falam sobre uma zona desmilitarizada”, completa.

Segundo Giovana, russos e ucranianos dizem que querem negociar, mas, na prática, colocam “uma série de barreiras para que, de fato, um acordo seja alcançado”.


“No caso ucraniano isso é bastante delicado, já que como Zelensky já deixou claro em diversos momentos, qualquer tipo de cessão territorial precisa passar por um referendo público. E isso é muito pouco provável que aconteça, que os ucranianos votem a favor da cessão do próprio território. E isso coloca um impedimento no longo prazo para que esse acordo de fato seja atingido”, explica.

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