Saiba quais são os passaportes 'mais poderosos' do mundo
Países asiáticos lideram o ranking, que mede a aceitação internacional dos viajantes e a exigência de vistos de entrada. Brasil não entra no Top 10
Internacional|Beatriz Sanz, do R7
Os viajantes do Japão, Cingapura e Coreia do Sul são aqueles que carregam na mala os passaportes mais poderosos do planeta, segundo o ranking Henley Passport Index, elaborado pela empresa de consultoria Henley & Partners.
As três nações asiáticas ocupam o topo da lista porque seus cidadãos podem entrar em outros 189 países sem que seja necessário fazer um pedido de visto.
Representantes de outros continentes vêm nas posições seguintes, com a Alemanha ocupando o segundo lugar. O passaporte alemão permite a entrada sem visto em 188 territórios nacionais. Até o ano passado, a Alemanha figurava no primeiro lugar.
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A medalha de bronze do ranking também ficou na mão dos europeus, com França, Dinamarca, Itália, Finlândia e Suécia. Esses cidadãos podem entrar em 187 países sem a obrigatoriedade do visto.
O ranking avalia 199 nações de todo o mundo.
Canadá e Estados Unidos são os únicos representantes do continente americano no top 10. Os canadenses e os norte-americanos estão ambos no sexto lugar e podem visitar 184 países sem visto.
América Latina e Brasil
Nenhum país da África ou da América Latina figura no Top 10. Entre os países de regiões em desenvolvimento o Chile é o melhor colocado, ocupando a 14ª posição.
Já o Brasil caiu uma posição em relação ao ranking do ano passado e está em 17º lugar. Atualmente, os brasileiros podem visitar 171 países sem precisar solicitar permissão alguma.
Em compensação, o Brasil figura em uma posição melhor que a China, que aparece como 67ª. Os habitantes da maior economia do mundo viajam para apenas 74 países sem visto.
Já no fim do ranking figuram Afeganistão e Iraque. Os afegãos e iraquianos podem entrar em apenas 30 países sem visto.
As duas nações lanterninhas foram assoladas por guerras externas e conflitos internos nas últimas décadas, além de terem sido fortemente associadas a organizações terroristas.