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Sánchez critica bloqueio de sua posse como líder da Espanha

Presidente interino do país afirmou que 'usar o sistema multipartidário para bloquear a formação de um governo é prejudicial para a democracia'

Internacional|Da EFE

Sánchez também criticou a política de Donald Trump
Sánchez também criticou a política de Donald Trump

O presidente interino do governo da Espanha, Pedro Sánchez, lamentou nesta quarta-feira (25) a atitude dos partidos de oposição em seu país impedindo sua posse e afirmou que "usar o sistema multipartidário para bloquear a formação de um governo, é prejudicial para a democracia".

O socialista Sánchez faz essa reflexão em uma entrevista ao jornal americano The Washington Post, onde também ressalta suas diferenças com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e critica seu protecionismo e sua posição diante da luta contra a mudança climática.

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Um dia após a convocação oficial para novas eleições na Espanha, Sánchez critica seus opositores por não reconhecerem o mandato das eleições anteriores — vencidas pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) embora longe da maioria para governar — e ressalta que o pleito do próximo dia 10 de novembro é "uma grande oportunidade para superar este bloqueio".


Por outro lado, em vários momentos da entrevista, Sánchez critica as políticas de Donald Trump e lamenta a existência de um presidente americano que não acredite nas mudanças climáticas ou na "urgência" do momento atual nesta luta.

Ele também lamenta que, neste momento de tensão no Golfo, Trump tenha "questionado" o acordo nuclear com o Irã, que na época era "muito positivo para a paz e a segurança no mundo".


Nesta semana em que ele participou da Assembleia Geral da ONU e da Cúpula do Clima, Pedro Sánchez enfatizou que é importante mostrar às pessoas o caminho progressivo para enfrentar desafios como as mudanças climáticas.

E também se opõe à política de imigração de Trump e defende a entrada segura de refugiados na Europa.

"A Espanha aceita a diversidade como um ativo. Somos um país inclusivo", afirmou.

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