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Sánchez sofre revés em primeira votação no Congresso

O líder do PSOE ficou sem a maioria absoluta necessária para ser empossado presidente do governo da Espanha

Internacional|Da EFE

o líder do PSOE irá a uma segunda votação na próxima terça-feira (7)
o líder do PSOE irá a uma segunda votação na próxima terça-feira (7)

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, ficou sem a maioria absoluta necessária no Congresso para ser empossado presidente do governo da Espanha na primeira votação deste domingo (5).

Foram 166 votos a favor de Sánchez, que ocupa o cargo interinamente, 165 contra e 18 abstenções. Eram necessários ao menos 176 "sim" para que o governo fosse formado.

Depois desse resultado, o líder do PSOE irá a uma segunda votação na próxima terça-feira (7), na qual a maioria simples obtida hoje será suficiente para conseguir a sua revalidação como chefe do Executivo espanhol.

Sánchez ganhou o apoio de 120 deputados do próprio PSOE e de 34 do Unidas Podemos (UP), seu parceiro de coalizão, assim como o de outros dez parlamentares de vários partidos nacionalistas e regionalistas.


O bloco de direita e extrema-direita (Partido Popular, Ciudadanos e Vox) votou contra, juntamente com algumas pequenas formações regionais conservadoras.

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Como no debate de ontem (4), a sessão de hoje no Congresso foi marcada por interrupções e insultos, especialmente por parte dos partidos de direita.


"Vocês são muito soltos em seus insultos", criticou Sánchez, dirigindo-se aos parlamentares de oposição, os quais acusou de formar o chamou de "coalizão do Apocalipse".

Os momentos de maior tensão foram vividos durante a intervenção de Mertxe Aizpurúa, porta-voz do EH-Bildu, partido da independência basca considerado o herdeiro político do grupo terrorista ETA.

Em várias ocasiões, líderes do PP e do Vox protestaram com raiva, sem tomar a palavra, para denunciar o fato de Sánchez poder chegar a ser chefe do governo na terça-feira, graças à abstenção do próprio EH-Bildu e do partido independentista catalão ERC.

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