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São Francisco classifica Associação do Rifle como grupo terrorista

Medida considera a NRA uma organização de 'terrorismo doméstico' por incitar atos de violência, desinformar e divulgar propaganda sobre armas

Internacional|Da EFE

NRA foi considerada organização terrorista
NRA foi considerada organização terrorista

O Conselho de Supervisores da cidade de São Francisco, na Califórnia, aprovou por unanimidade uma resolução que classifica a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) como uma organização de "terrorismo doméstico" e pediu a outros municípios que façam o mesmo.

A medida aprovada na noite de terça-feira (4) considera a NRA uma organização de "terrorismo doméstico" por incitar atos de violência, desinformar e divulgar propaganda sobre o uso de armas.

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"A NRA conspira para limitar a investigação sobre a violência armada e restringir a troca de dados. Tenta bloquear cada peça de legislação sensata para a prevenção da violência armada proposta em qualquer nível, seja local, estadual ou federal", disse a supervisora Catherine Stefani ao apresentar a resolução.

A votação ocorreu três dias após um homem matar sete pessoas em Odessa, no Texas, e quando se completava um mês desde o tiroteio que deixou 22 mortos em El Paso, no mesmo estado.


"Todos os países têm pessoas violentas e com ódio, mas só nos Estados Unidos damos a elas acesso imediato a armas de assalto e carregadores de grande capacidade graças, em grande parte, à influência da Associação Nacional do Rifle", diz a declaração.

Pelo Twitter, a NRA respondeu dizendo que a resolução é "uma ofensiva imprudente contra uma organização que respeita a lei, seus membros e as liberdades que todos defendem".


Em comunicado enviado ao canal de televisão "KTVU", a associação classificou a resolução como "um truque absurdo do Conselho de Supervisores em um esforço de distração dos problemas reais enfrentados por São Francisco, como a falta de moradia desenfreada e o abuso de drogas", entre outros.

A resolução, que também incentiva a cidade a avaliar e limitar os contratos com fornecedores filiados à NRA, ressalta que o país sofre uma "epidemia de violência armada, que inclui mais de 36 mil mortes e 100 mil lesões a cada ano".

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