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Seis funcionários de jornal em Hong Kong se declaram culpados de 'complô com forças estrangeiras'

Equipe do Apple Daily, veículo pró-democracia que foi fechado, enfrenta a sentença máxima de prisão perpétua

Internacional|Do R7

Capa do Apple Daily mostra fotos de cinco funcionários presos
Capa do Apple Daily mostra fotos de cinco funcionários presos

Seis funcionários do jornal pró-democracia de Hong Kong Apple Daily — que foi fechado — se declararam culpados de complô com forças estrangeiras nesta terça-feira (22) e enfrentam uma sentença máxima de prisão perpétua.

Esse processo é o primeiro em que a drástica lei de segurança nacional imposta por Pequim em meados de 2020 para silenciar a oposição é aplicada a um veículo de comunicação.

O jornal Apple Daily criticava o poder chinês e apoiou os protestos pró-democracia que abalaram Hong Kong em 2019.

O veículo teve que ser fechado em meados de 2021, depois que seus fundos foram congelados e vários diretores foram presos, incluindo o fundador, Jimmy Lai, atualmente processado pela lei de segurança nacional.


Nesta terça-feira, quatro ex-editores e dois ex-executivos se declararam culpados perante a Suprema Corte de Hong Kong por "conspirar para atuar com forças estrangeiras com o objetivo de colocar em risco a segurança nacional".

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Entre os réus que se declararam culpados estão o ex-diretor-geral do jornal, Cheung Kim-hung, o editor adjunto Chan Pui-man, o redator-chefe Law Wai-kwong, o editor-chefe Lam Man-chung e os jornalistas Fung Wai-kong e Yeung Ching-kee.


A Promotoria acusou-os de usar o Apple Daily para divulgar conteúdos que pedem sanções estrangeiras contra a China.

Os seis acusados estão em prisão preventiva há quase um ano e meio e serão condenados somente no fim do processo contra Lai e três empresas vinculadas ao Apple Daily.

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