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Venezuela: senadora colombiana que iria acompanhar eleição diz ter sido deportada

Angélica Lozano diz que foi impedida de ligar ao embaixador da Colômbia; ‘sem argumentos, nem informações’

Internacional|Do R7

Lozano diz que chegou à Venezuela no mesmo avião de outras duas senadoras autorizadas a entrar Reprodução/Angélica Lozano Correa/X(Twitter) - 26.07.2024

A senadora colombiana Angélica Lozano gravou vídeo em que se diz expulsa da Venezuela na sexta-feira (26). “Nunca havia vivido isso. Acabam de tirar nossos passaportes por mais de uma hora em Caracas. Expulsam duas mulheres equatorianas e outros dois jovens colombianos, não nos deram nenhuma informação, não nos permitiram ligar para a embaixada. Nos ameaçaram que se ligássemos para eles, tirariam nossos celulares. Estão nos expulsando sem nenhuma razão”, narrou a política.

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Na postagem publicada nas redes sociais, Lozano mencionou a oposicionista María Corina Machado e disse que não poderia comparecer a um compromisso marcado entre as duas porque foi deportada do país. “Pobre país, não há argumentos, não há informações, não há direitos. Os coitados estão presos, minha solidariedade com esse país sofrido”, disse.

A colombiana pretendia acompanhar as eleições presidenciais deste domingo (28), em que concorrem o atual presidente Nicolás Maduro e o oposicionista Edmundo González Urrutia. Após ser impedida de presenciar as votações, ela classificou os acontecimentos como “abuso” e declarou apoio aos oposicionistas “pelo bem da Venezuela”.

Em outra publicação, a mulher diz que chegou à Venezuela no mesmo avião em que estavam as também senadoras colombianas Clara Lopez Obre e Gloria Flores. “Estou feliz por terem deixado elas entrarem. O critério para me deportar é que não tenho relações com o regime de Nicolás Maduro?”, comentou.


Noite de sexta teve acusações parecidas de comitiva do Panamá

Na mesma noite, o presidente do Panamá, José Raul Mulino, informou que um comercial transportando ex-presidentes de ao menos cinco países da América Latina foi impedido de decolar do Panamá com destino à Venezuela. Mulino também disse que entre os passageiros estava a ex-presidente do Panamá, Mireya Moscoso.

A Aeronáutica da Venezuela negou que tenha fechado o espaço aéreo do país e impedido a chegada de ex-presidentes de pelo menos cinco países a Caracas. De acordo com o governo venezuelano, as operações aéreas no país estão funcionando com “total normalidade”. Além disso, o governo afirmou que o grupo de ex-presidentes que não conseguiu embarcar do Panamá para a Venezuela não havia sido convidado para observar as eleições no país.

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