O governo da Coreia do Sul pediu neste sábado (4), para a vizinha Coreia do Norte que "encerre as ações que desencadeiam a tensão", se referindo ao teste de armas feito hoje por Pyongyang e no que representa a mensagem mais dura de Seul desde que teve início a aproximação intercoreana.
"O teste de armas da Coreia do Norte viola o espírito do acordo do dia 19 de setembro", diz um comunicado do governo sul-coreano, se referindo à declaração assinada na cúpula intercoreana de Pyongyang do ano passado entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
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Sob o importante pacto militar assinado naquela cúpula, as duas Coreias, que tecnicamente seguem em guerra desde a década de 1950, acordaram várias medidas para diminuir a tensão além da fronteira.
"O governo reforçará sua vigilância mantendo uma estreita cooperação entre a República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) e os Estados Unidos", no que foi a mensagem mais dura de Seul desde que Pyongyang optou por iniciar uma aproximação diplomática.
"Esperamos que a Coreia do Norte participe ativamente o mais rápido possível do reinício do diálogo, lembrando que as conversas relacionadas à desnuclearização permanecem inativas", conclui o comunicado emitido após o fim da reunião do Conselho de Segurança Nacional sul-coreano, por causa do teste norte-coreano.
Pyongyang disparou hoje uma série de projéteis de curto alcance, a partir de sua oriental.