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Sudão do Sul: Presidente dissolve governo e coloca opositor como vice

O presidente sul-sudanês Salva Kiir reformulou seu gabinete e o governo para cumprir um plano de paz assinado em 2018 após uma guerra civil

Internacional|Da EFE

Salva Kiir, presidente do Sudão do Sul, reformulou o governo
Salva Kiir, presidente do Sudão do Sul, reformulou o governo

Como parte das condições para formar um novo governo, o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, dissolveu o gabinete nesta sexta-feira (21) e nomeou o líder da oposição armada, Riek Machar, como primeiro vice-presidente para cumprir o acordo de paz assinado em 2018.

A rádio e a televisão estatal sul-sudanesas informaram que "o presidente Kiir emitiu um decreto presidencial para liberar todos os ministros do Governo Federal" de seus cargos.

Conselho e gabinete de ministros

Taban Deng Ga, primeiro vice-presidente até então, e James Wani Igga, segundo vice-presidente, foram confirmados como parte do grupo de cinco vices que estarão no novo governo. A quarta vice-presidente será Rebeca Garang, e o quinto será designado entre as quatro partes que assinaram o acordo de paz.

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Além dos vices, o governo confirmou Tut Galuak como novo conselheiro de segurança presidencial.


A previsão é que tome posse neste sábado o novo governo de unidade nacional contemplado no acordo de paz assinado em setembro de 2018, em Adis Abeba, na Etiópia. A oposição armada terá nove ministérios no novo governo, enquanto Kiir manterá 26 pastas.

A formação de um novo governo de unidade, ponto central do acordo de paz, foi adiada duas vezes, em maio e novembro do ano passado. O último prazo expira neste sábado, quando o governo deve ser formalmente inaugurado.


Mas, apesar da formação do governo, há ainda uma série de pontos a serem finalizados no acordo, como a divisão administrativa do país em estados, a formação de um novo Exército com todas as partes em conflito e a segurança dos diferentes lados em conflito.

Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, ganhou independência em 2011 e entrou em colapso em 2013, em uma guerra civil que destruiu a economia nacional, matando cerca de 400 mil pessoas e levando centenas de milhares a serem deslocadas internamente ou a deixarem o país.

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