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Governo do Sudão do Sul e oposição ampliam prazo para transição

O pacto foi firmado após uma reunião de dois dias na capital da Etiópia e agora mudança vai começar em novembro e durará 36 meses

Internacional|Da EFE

Transição do governo começará em seis meses
Transição do governo começará em seis meses Transição do governo começará em seis meses

Representantes do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e do principal líder da oposição armada, Riek Machar, entraram em acordo nesta sexta-feira (3) para estender em seis meses o prazo para a formação de um governo de transição no país.

O pacto foi firmado após uma reunião de dois dias na capital da Etiópia, mediada pela Autoridade Intergovernamental de Desenvolvimento no Leste da África (IGAD), bloco de potências da região que supervisiona o processo de paz no Sudão do Sul.

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A data para formar o governo, que expirava em 12 de maio, passa a ser 12 de novembro. A transição será liderada por Kiir, que terá Machar como um de seus vice-presidentes, e durará 36 meses, até a convocação de novas eleições no país.

"Por haver uma série de tarefas essenciais pendentes, as partes acertaram por unanimidade estender o prazo por outros seis meses", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Etiópia em nota.

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A vice-ministra de Relações Exteriores da Etiópia, Hirut Zemene, que coordenou as negociações, pediu que governo e oposição resolvam as questões pendentes nos próximos seis meses para levar uma "paz duradoura" à população do Sudão do Sul.

Em setembro do ano passado, os dois grupos assinaram um acordo de paz que previa a formação de um governo de transição em maio. No entanto, era preciso antes criar um Exército Nacional para unificar as tropas de governistas e opositores, um projeto que está paralisado por falta de recursos.

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Kiir e Machar já fizeram um governo de união nacional em 2016, mas a volta da violência entre dois grupos melou a tentativa de pacificar o país, que se tornou independente do Sudão em 2013.

No ano passado, a ONU disse que o Sudão do Sul é responsável pela maior crise de refugiados da África. Considerando o cenário global, o país fica atrás só da Síria e do Afeganistão.

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